Relação entre incidência de apneia em recém nascidos e consumo materno de cafeína na gestação

Autores/as

  • Ligia Maria da Costa Canellas Tropiano
  • Ariane Azevedo
  • Marcelo Fernandes
  • Gisela Rosa Franco Salerno
  • Denise Loureiro Vianna
  • Julia Camargo Marcondes dos Santos

Resumen

A anatomo-fisiologia do recém-nascido (RN) lhe confere desvantagens que influenciarão na forma e na resposta à ventilação. A cafeína está presente na alimentação das brasileiras e a relação entre seu consumo e a ocorrência de apneia da prematuridade tem sido estudada em gestantes, uma vez que ao atravessar a barreira placentária pode estimular o centro respiratório. O objetivo do presente estudo foi relacionar o consumo de cafeína materna durante a gestação e a incidência de apneia em prematuros. Foi utilizada ficha de coleta de dados para o RN e um questionário alimentar recordatório sobre os hábitos alimentares na gestação. Os recém-nascidos (RNs) seguiram em observação por 5 horas/dia, durante 3 dias, visando identificar a ocorrência de pausas e, ou apneias registradas anteriormente. Os dados foram submetidos ao teste de Spearman para correlação das variáveis não-paramétricas, considerando o nível de significância p<0,05. Foram estudados 20 prematuros e apenas 01 apresentou episódio de apneia. Além disso, não foi observada correlação estatística significante entre o consumo de cafeína e a ocorrência de apneias. Assim, consumo de cafeína nas doses aferidas no presente estudo não se correlacionou com a ocorrência de apneia da prematuridade.

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Publicado

2018-03-20

Número

Sección

Artigos