Seleção de Carteiras com Modelos Fatoriais Heterocedásticos: Aplicação para Fundos de Fundos Multimercados

Autores

  • Joao Caldeira Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Guilherme Moura Universidade Federal de Santa Catarina
  • André Portela
  • Cristina Tessari

Palavras-chave:

GARCH multivariado, correlação condicional dinâmica – DCC, análise de desempenho, fundo de fundos, otimização de carteiras.

Resumo

A teoria moderna do portfólio é baseada na noção de que a diversificação de uma carteira de investimento gera portfólios com uma melhor relação entre risco e retorno. Ultimamente, gestores vem tentando ampliar a diversificação de suas carteiras através do investimento em cotas de diferentes fundos de investimento que, por sua vez, já contem portfólios diversificados. Com isso, vem crescendo o interesse acadêmico e de participantes do mercado na seleção de carteiras formadas por fundos de investimento. Neste trabalho, a aplicabilidade e o desempenho fora da amostra de estratégias quantitativas de otimização para a construção de carteiras de fundos será analisada. O desempenho destas carteiras de fundos otimizadas será comparada ao desempenho do portfólio ingênuo igualmente ponderado e da carteira teórica do índice Ibovespa. Para a obtenção de portfólios ótimos, restritos para venda a descoberto, formula-se um problema de otimização de portfólios compostos por 388 fundos de investimento multimercado brasileiros ao longo de cinco anos. Para a modelagem da matriz de covariância dos retornos destes 388 fundos é empregado um modelo fatorial heterocedástico parcimonioso. Tomando como base diferentes frequências de rebalanceamento dos pesos, as medidas de desempenho fora da amostra indicam que as estratégias quantitativas de otimização proporcionam resultados superiores em termos de volatilidade, desempenho ajustado ao risco, turnover e custos de transação ao longo do tempo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2014-02-06

Edição

Seção

Finanças Estratégicas