Renda, Consumo e Centralidade do Trabalho na “Nova Classe Média” Brasileira
Palavras-chave:
Classe social. Nova classe média. Renda. Consumo. Trabalho.Resumo
Objetivo: Compreender a centralidade do trabalho para a classe social emergente brasileira, conhecida como “nova” classe média.
Originalidade/Lacuna/Relevância/Implicações: A centralidade do trabalho é um fenômeno recente e com debates em construção. Se estamos falando de uma classe em que o trabalho permanece como elemento centralizador de suas vidas e, por conseguinte, com o mundo organizacional, é de fundamental importância que os Estudos Organizacionais tragam sua contribuição.
Principais aspectos metodológicos: Há poucos trabalhos escritos sobre tal temática, por isso, nosso trabalho foi baseado na revisão sistemática da literatura.
Síntese dos principais resultados: Reiteramos que a associação simples e superficial entre classe, renda e consumo não é capaz de compreender toda a complexidade que há por de trás das estruturas de distinção e separação de classes. Quando percebemos a sociedade apenas como mera reprodução do mercado, ou seja, pela renda e pelo consumo, estamos perpetuando a naturalização da superexploração do capital que foi transvestida de ação individual transformadora. A acumulação virou algo tão sutil na sociedade que não percebemos que a exaltação da renda e do consumo como respostas às mudanças sociais é leviana e esconde toda a dominação simbólica do capitalismo.
Principais considerações/conclusões: Afirmamos que não há a formação de uma nova classe média, mas sim uma nova classe trabalhadora. Para esses sujeitos, o trabalho continua sendo o elemento central e transformador de suas vidas, que permite também acesso ao que antes era restrito a uma pequena parcela da população.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Após a aprovação do artigo, os autores cedem seus direitos autorais à RAM. As condições da Sessão de Direitos Autorais incluem:
1. A Revista de Administração do Mackenzie (RAM) mantém, com a cessão dos direitos autorais, a posse dos direitos sobre os artigos por ela publicados.
2. O autor retém seus direitos morais no artigo, incluindo o direito de ser identificado como autor sempre que o artigo for publicado.
3. A partir de 01 de julho de 2015 a RAM adotou o padrão de licença CC-BY (Creative Commons– BY). É permitido ao autor copiar, distribuir, exibir, transmitir e adaptar o artigo. O autor deve atribuir de forma explícita e clara a publicação original do artigo à RAM (referenciando o nome da revista, a edição, o ano e as páginas nas quais o artigo foi publicado originalmente), mas sem sugerir que a RAM endossa o autor ou sua utilização do artigo. Por meio da licença CC-BY os conteúdos estão liberados para interoperar plenamente com os mais diferentes sistemas e serviços, incluindo fins comerciais. No caso de quaisquer reutilizações ou distribuições do artigo, o autor deve deixar claro para terceiros os termos do licenciamento do artigo. O Critério CC-BY segue as políticas de acesso aberto dos principais publicadores e periódicos de AA (Acesso Aberto) como são o PLoS, eLife, Biomed Central, Hindawi, entre outros.
4. A RAM poderá, mediante solicitação formal do autor, autorizá-lo a publicar o artigo na forma de capítulo ou parte de livro. A única exigência é que a publicação anterior na RAM (nome da revista, edição, ano e páginas) deve ser referenciada de forma explícita e clara.