Síndrome de Burnout: relações com comprometimento afetivo entre gestores de organização estatal
Resumo
Esta pesquisa envolveu dois conceitos centrais e a tentativa de articulá-los teórica e empiricamente: síndrome de burnout e comprometimento organizacional afetivo. Foram aplicados 249 questionários, contendo escalas padronizadas de cinco pontos, tipo Likert, e realizadas 16 entrevistas, apoiadas em roteiros semi-estruturados, entre gestores da Eletronorte. Formulou- se a hipótese de que os respondentes apresentariam comportamentos típicos de burnout e de que haveria uma relação positiva entre esta variável e comprometimento afetivo. Foram realizadas análises inferenciais e identificou- se, entre os respondentes, nível moderado de burnout nos fatores exaustão emocional, despersonalização e baixa realização pessoal, sendo que 27,7% dos pesquisados apresentaram índices altos ou moderados nos três fatores da síndrome, predominando o fator baixa realização pessoal; 61,8% e 36,14% dos respondentes apresentaram níveis elevado e moderado, respectivamente, de comprometimento afetivo. A hipótese foi confirmada quanto à presença de burnout e rejeitada no que se refere à relação positiva entre a síndrome e comprometimento. Os resultados podem ser úteis para a compreensão de fenômenos pouco explorados no campo do comportamento organizacional, em especial entre gestores que atuam em organizações em fase de transformação.
PALAVRAS-CHAVE: Síndrome de burnout; Comprometimento organizacional afetivo; Organização estatal.
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