A Aprendizagem das Organizações Gerada pelas Práticas Formais no Ambiente de Trabalho
Palavras-chave:
aprendizagem organizacional, práticas formais de aprendizagem, MASP, método de solução sistemática de problemas, aprendizagem no ambiente de trabalho.Resumo
Resumo: O presente artigo tem por objetivo avaliar em que medida práticas formais instituídas no ambiente de trabalho contribuem para a aprendizagem organizacional. Para tal análise escolheu-se o método de análise de solução sistemática de problemas, considerado na literatura como uma das práticas formais mais recomendadas .Se por um lado, constata-se a exaltação de tal método para gerar aprendizado, por outro, a literatura ressente de sua avaliação crítica. Isto é, observa-se que há escassez de pesquisa empírica que visa verificar a real contribuição do método de solução sistemática de problemas em promover a aprendizagem organizacional. Desse modo, verifica-se uma lacuna entre recomendações práticas e sustentação teórica de tais recomendações. Este artigo ao indagar, em que medida os métodos de solução sistemática de problemas contribuem para a aprendizagem organizacional, tem por principal contribuição esclarecer os seus efeitos sobre as organizações que o utilizam. Assim, focalizou-se o MASP , um dos métodos de solução sistemática de problemas mais difundidos no Brasil e no exterior. Para proceder tal avaliação, parte-se do referencial teórico que concebe a aprendizagem organizacional como um ciclo de conversão do conhecimento do nível individual para o da organização, demonstrando como tal ciclo é articulado pelas fases de aplicação do MASP. Demonstrada teoricamente, a proposição de que o MASP é um dos mecanismos capazes de gerar aprendizado nos diversos níveis da organização, busca-se verificá-la empiricamente, mediante uma pesquisa quantitativa junto a três diferentes organizações. Os testes estatísticos revelaram que a utilização do MASP contribui para todos os níveis da aprendizagem organizacional. Contudo tal aprendizagem tende a se restringir freqüentemente às correções em rotinas, o que significa que a utilização do método em si não é capaz de gerar aprendizados mais profundos. A profundidade do aprendizado parece correlacionar-se mais fortemente com os fatores contextuais das organizações.
Downloads
Downloads
Arquivos adicionais
Publicado
Edição
Seção
Licença
Após a aprovação do artigo, os autores cedem seus direitos autorais à RAM. As condições da Sessão de Direitos Autorais incluem:
1. A Revista de Administração do Mackenzie (RAM) mantém, com a cessão dos direitos autorais, a posse dos direitos sobre os artigos por ela publicados.
2. O autor retém seus direitos morais no artigo, incluindo o direito de ser identificado como autor sempre que o artigo for publicado.
3. A partir de 01 de julho de 2015 a RAM adotou o padrão de licença CC-BY (Creative Commons– BY). É permitido ao autor copiar, distribuir, exibir, transmitir e adaptar o artigo. O autor deve atribuir de forma explícita e clara a publicação original do artigo à RAM (referenciando o nome da revista, a edição, o ano e as páginas nas quais o artigo foi publicado originalmente), mas sem sugerir que a RAM endossa o autor ou sua utilização do artigo. Por meio da licença CC-BY os conteúdos estão liberados para interoperar plenamente com os mais diferentes sistemas e serviços, incluindo fins comerciais. No caso de quaisquer reutilizações ou distribuições do artigo, o autor deve deixar claro para terceiros os termos do licenciamento do artigo. O Critério CC-BY segue as políticas de acesso aberto dos principais publicadores e periódicos de AA (Acesso Aberto) como são o PLoS, eLife, Biomed Central, Hindawi, entre outros.
4. A RAM poderá, mediante solicitação formal do autor, autorizá-lo a publicar o artigo na forma de capítulo ou parte de livro. A única exigência é que a publicação anterior na RAM (nome da revista, edição, ano e páginas) deve ser referenciada de forma explícita e clara.