A citricultura orgânica na região do Vale do Caí (RS): racionalidade substantiva ou instrumental?

Autores

  • Lessandra Scherer Severo Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Eugênio Ávila Pedrozo Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Resumo

Com base na premissa de que a tomada de decisão é um processo lógico, fruto da inteligência e racionalidade humana, objetiva-se com esse trabalho verificar se os agricultores orgânicos cooperados da Ecocitrus, ao decidirem pelo cultivo orgânico, estavam mais inclinados a uma motivação substantiva ou instrumental e, por conseguinte, se a cooperativa pode ser considerada hoje uma organização substantiva ou não. Este artigo baseou-se no modelo de aplicação teórica sobre racionalidade de Mauricio Serva (1993, 1997) e na proposta de organizações substantivas de Guerreiro Ramos (1989). O método utilizado é essencialmente qualitativo, com caráter exploratório-descritivo. Os sujeitos da pesquisa são produtores de bergamota orgânica, cooperados da Ecocitrus. Os dados foram levantados em julho e agosto de 2005, por meio de entrevistas semi-estruturadas e aplicação de questionários fechados. Por fim, os resultados permitiram caracterizar a Ecocitrus como uma organização substantiva de intensidade elevada.

PALAVRAS-CHAVE: Citricultura orgânica; Racionalidade instrumental; Racionalidade substantiva; Organização substantiva; Cooperativa.

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Biografia do Autor

Lessandra Scherer Severo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mestre em Gestão da Tecnologia e Produção pela Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGA-UFRGS).

Eugênio Ávila Pedrozo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutor pelo Institut National Polytechnique de Lorraine (França). Professor de pós-graduação na Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGA-UFRGS).

Publicado

2008-08-04

Edição

Seção

Apresentação