A DINÂMICA PÓS-KEYNESIANA DA TAXA DE CÂMBIO BRASILEIRA: UM ESTUDO SOBRE A APLICABILIDADE DO MODELO MENTAL NO BRASIL ENTRE 2001 E 2018
Mots-clés :
Expectativas, Abordagem Pós-keynesiana, Taxa de Câmbio, Modelo MentalRésumé
O presente artigo tem como objetivo principal verificar a aplicabilidade do modelo mental sobre a taxa de câmbio do Brasil, entre os anos de 2001-2018. O modelo mental foi desenvolvido em 2009 pelo expoente economista Pós-Keynesiano Americano Jhon Harvey, para mapear e estruturar as expectativas dos agentes frente o mercado cambial, que segundo ele corresponde a um elemento relevante na determinação e dinâmica da taxa de câmbio. Diante disso, a metodologia utilizada nessa pesquisa consiste na aplicação do modelo mental, com auxílio da estatística descritiva e de cálculo simples comparativo. Os resultados alcançados neste estudo indicam que a teoria pós-keynesiana guarda uma relação relevante com a dinâmica da taxa de câmbio nominal brasileira. Contudo, os mesmos resultados inviabilizam a afirmação precisa sobre a aplicabilidade do modelo mental, uma vez que algumas das variáveis apontadas como determinantes não apresentaram relevância sobre a taxa de câmbio nominal em parte do período estudado.
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