A REGRA DE TAYLOR ESTRUTURALISTA APLICADA A ECONOMIA BRASILEIRA ENTRE 2003 À 2015

Autores

  • Douglas Alcantara Alencar Unesp Araraquara
  • Joás Lima Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGE-UFRJ)
  • Emanoelle Luz Universidade Federal do Pará (UFPA)
  • Wallace Pereira Universidade Federal do Pará (UFPA)

Resumo

A Regra de Taylor se mostra atualmente como um importante instrumento de condução da política macroeconômica em muitos países emergentes. No entanto, sua estrutura simples, considerando apenas variações exógenas sem refletir as vicissitudes presentes no lado da economia real, a torna uma medida ainda incompleta. A Regra de Taylor estruturalista presente neste artigo é uma proposta alternativa de condução da economia real que busca estimar os fortes impactos gerados pela distribuição funcional entre lucros e salários, tomando a participação dos salários como o componente fundamental para as decisões do Banco Central.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALMEIDA, Fernando Teles de Freitas. (2014). Uma visão ampla sobre a regra de Taylor para políticas monetárias. Recuperado de https://bdm.unb.br/handle/10483/8430

ALARCO TOSONI, Germán. (2014). Participación salarial y crecimiento económico en América Latina, 1950-2011. Revista de la CEPAL, v. 2014, n. 113, p. 43-60. Recuperado de http://hdl.handle.net/11362/36958

BARBOSA-FILHO, Nelson H. (2014). A structuralist inflation curve. metroeconomica, v. 65, n. 2, p. 349-376. Recuperado de: https://doi.org/10.1111/meca.12046

BARRO, Robert J.; GORDON, David B. (1983). Rules, discretion and reputation in a model of monetary policy. Journal of monetary economics, v. 12, n. 1, p. 101-121. doi: 10.3386/w1079

BLANCHARD, O. (2000). Macroeconomics. Prentice Hall.

BRESSER-PEREIRA, L.C. e NAKANO, Y. (2002). Uma estratégia de desenvolvimento com estabilidade. São Paulo. doi: 10.1590/0101-31572002-1246

BRESSER-PEREIRA, L. C; NAKANO, Y. (1980). Inflação e recessão. P. 119-145.São Paulo: Brasiliense.

CARLIN, W.; SOSKICE, D. (2005). Macroeconomics: Imperfections, Institutions and Policies. OUP Catalogue.

CAETANO, Sidney Martins; SILVA JR, Geraldo Edmundo; CORRÊA, Wilson Luiz Rotatori. (2011). Abordagem discreta para a dinâmica da taxa Selic-meta. Economia Aplicada, v. 15, n. 2, p. 199-221. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S1413-80502011000200003

CAVALCANTI, José Euclides Alhadas. (1997). Distribuição setorial da renda: seus efeitos de indução na economia brasileira. Pesquisa e Planejamento Econômico, 27.1, 141-184.

CARNEIRO, Ricardo de Medeiros et al. (1991). Crise, estagnação e hiperinflação:(a economia brasileira nos anos 80). Recuperado de http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/286292

CERQUEIRA, Antonio Claudio.; LIBÂNIO, Gilberto. (2016). Proposição e estimação de uma Curva de Phillips estruturalista pós-keynesiana. Belo Horizonte: UFMG/CEDEPLAR.

DORNBUSCH, Rudiger; FISCHER, Stanley; STARTZ, Richard. (2009). Macroeconomia. 10ª edição. São Paulo.

DEQUECH, D. (2008). Conventions, conformity, and deviation: a preliminary discussion. Kansas City, Anais do 10th Internacional Post Keynesian Conference.

GUJARATI, D. N., & Porter, D. C. (2011). Econometria Básica. Porto Alegre: McGraw-Hill Companies.

HUMPHREY, Thomas M. (1985). The early history of the Phillips curve. Economic review, v. 71, n. 5, p. 17-24.

KALECKI, Michał. (2013). Theory of economic dynamics. Routledge.

KYDLAND, Finn E.; PRESCOTT, Edward C. (1977) Rules rather than discretion: The inconsistency of optimal plans. Journal of political economy, v. 85, n. 3, p. 473-491. Recuperado de https://www.jstor.org/stable/1830193

KOZICKI, Sharon et al. (1999). How useful are Taylor rules for monetary policy?. Economic Review-Federal Reserve Bank of Kansas City, v. 84, p. 5-34.

LAVOIE, Marc. (2014). Post-Keynesian economics: new foundations. Edward Elgar Publishing.

MORGAN, Jamie. (2009). The limits of central bank policy: economic crisis and the challenge of effective solutions. Cambridge Journal of Economics, v. 33, n. 4, p. 581-608. Recuperado de https://doi.org/10.1093/cje/bep026

OREIRO, José Luiz; DE PAULA, Luiz Fernando. (2021).Macroeconomia da Estagnação Brasileira. Alta Books.

PALLEY, Thomas. (1996). Post Keynesian economics: debt, distribution and the macro economy. Springer.

TAYLOR, J. B. (1993). Discretion versus policy rules in practice. Carnegie Rochester Conference Series on Public Policy, volume 39. Recuperado de https://doi.org/10.1016/0167-2231(93)90009-L

TAYLOR, J.B. (2000). Using Monetary Policy Rules in Emerging Market Economies. California: Stanford University.

Downloads

Publicado

2023-11-30

Como Citar

Alencar, D. A., Lima, J., Luz, E., & Pereira, W. (2023). A REGRA DE TAYLOR ESTRUTURALISTA APLICADA A ECONOMIA BRASILEIRA ENTRE 2003 À 2015. Revista De Economia Mackenzie, 20(2), 92–116. Recuperado de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/rem/article/view/15983

Edição

v. 20 n. 2 (2023)

Seção

Artigos

Licença

Copyright (c) 2023 Douglas Alcantara Alencar, Joás Lima, Emanoelle Luz, Wallace Pereira

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Os direitos autorais dos artigos publicados na Revista de Economia Mackenzie pertencem aos autores, que concedem à Universidade Presbiteriana Mackenzie os direitos exclusivos de publicação do conteúdo. É vedada sua reprodução total ou parcial sem a devida autorização da Comissão Editorial, exceto quando previamente autorizado.