CONHECIMENTO DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE SOBRE O POSICIONAMENTO DO RECÉM-NASCIDO PREMATURO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

Autores

  • Daniela Assis Panhoni Universidade Presbiteriana Mackenzie
  • Fabiana Paula Almeida Martins Faculdade de Medicina do ABC
  • Marcelo Fernandes Universidade Presbiteriana Mackenzie
  • Marilia Rezende Callegari Universidade Presbiteriana Mackenzie
  • Íbis Ariana Peña de Moraes Universidade de São Paulo http://orcid.org/0000-0002-1672-2628
  • Gisela Franco Salerno Universidade Presbiteriana Mackenzie
  • Ligia Maria da Costa Canellas Tropiano Universidade Presbiteriana Mackenzie

Resumo

Introdução: Reconhecendo a importância do cuidado postural no atendimento ao recém-nascido e a escassez em artigos científicos sobre o conhecimento dos profissionais da saúde que prestam cuidado diretamente aos recém-nascidos prematuros em unidade de terapia intensiva neonatal. Objetivo: verificar o conhecimento dos profissionais da saúde sobre os diversos posicionamentos utilizados em recém-nascidos prematuros, bem como seus benefícios, indicações e contra indicações nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Método: Foi realizado um estudo transversal em unidades intensivas neonatais (UTIN) de hospitais públicos e privados do estado de São Paulo, a partir de um questionário que avaliou o conhecimento dos profissionais da saúde sobre o posicionamento dos recém-nascidos prematuros. Este projeto foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa, CAAE 62479816.6.0000.0084. Resultados: Das 20 questões, houve uma media 16 acertos. Sendo que as questões relacionadas ao método ninho e a posição canguru todos os profissionais acertaram. Porém a questão que houve uma maior quantidade de erros foi a relacionada a anatomia do prematuro, onde 81% dos selecionados colocaram erroneamente que a epiglote do prematuro é mais curta em comparação a do adulto. Conclusão: Os profissionais de saúde apresentam conhecimento de 83% das questões relacionadas ao posicionamento do recém-nascido prematuro, no entanto existem lacunas teórico-práticas que podem repercutir no manejo do recém-nascido prematuro de forma inadequada na unidade de terapia intensiva neonatal. Estudos envolvendo um maior número de sujeitos são necessários para  ampliar a investigação e discussão dessa temática.

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Publicado

28-01-2020

Edição

Seção

Artigos