Deficiência intelectual e transtorno do espectro autista: uma revisão da literatura sobre os comportamentos do professor na inclusão escolar
Resumo
No Brasil, o processo de inclusão de crianças com Necessidades Educacionais Especiais (NEE) conta com uma legislação própria que lhes garante o direito a educação. Todavia é importante compreender quais as variáveis relacionadas ao comportamento do professor que podem influenciar para a consolidação da educação inclusiva. O presente trabalho consiste em uma revisão da literatura cujo objetivo é descrever os comportamentos dos professores que podem influenciar processos de inclusão educacional de crianças com deficiência intelectual (DI) e/ou Transtorno do Espectro Autista (TEA). A pesquisa foi realizada nas bases de dados Scientific Electronic Library e PubMed Central. Os descritores utilizados, nos idiomas português e inglês, foram: Transtorno do Espectro Autista, Deficiência Intelectual, Professores, Atitudes dos Professores, Interação Professor-Aluno. Dez trabalhos compuseram a amostra do estudo e indicaram que o professor tem um papel como agente facilitador e mediador do processo de inclusão. Porém, os estudados destacam a falta de conhecimento dos professores sobre quadros de Transtornos do Neurodesenvolvimento, mais especificamente o TEA, e a falta de profissionais suficientes para o número total de crianças em sala de aula como barreiras que o impedem de intervir de modo adequado nesse processo. Os dados revelaram que a necessidade de iniciativas para conscientização e capacitação desses profissionais, de modo que os mesmos sejam capazes de oferecer a essas crianças meios para um melhor desenvolvimento de habilidades, desde sociais, acadêmicas, autoestima, autoconfiança e outras competências emocionais.Downloads
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