Efeito da fisioterapia aquática no pós-operatório de quadril em crianças com paralisia cerebral GMFCS V

Autores

  • Caio Roberto Aparecido de Paschoal Castro Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD)
  • José Luis Rodrigues Barbosa Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD)
  • Douglas Martins Braga Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD)

Resumo

Introdução: Os pacientes com paralisia cerebral, classificados como nível V na Gross Motor Function Classification System (GMFCS), possuem alterações nos quadris que muitas vezes necessitam de cirurgia. Após as cirurgias, a dor no quadril é comum, dificultando a higiene, a alimentação e o vestir. A fisioterapia aquática é uma das modalidades terapêuticas que podem auxiliar na analgesia. Objetivo: Verificar o efeito da fisioterapia aquática na analgesia de quadris em pacientes pós-operatórios de paralisia cerebral e a influência para facilitar as atividades de higienização, vestir e alimentação. Método: Estudo retrospectivo. Foram avaliados 137 prontuários e selecionados seis prontuários de pacientes, contendo informações quanto a sexo, idade, tipo de cirurgia, tempo de reabilitação e informações em relação ao quadro álgico, higiene, vestuário e alimentação, utilizando a Escala Visual Analógica, após a intervenção na fisioterapia aquática. Resultados: A média de idade dos pacientes era de 9,3 ± 3,0 anos e 80% foram submetidos a procedimentos cirúrgicos de partes moles em conjunto com partes ósseas. Tempo médio de reabilitação de 4 ± 0,9 meses. De acordo com a opinião dos pais, a dor foi amenizada (p = 0,034), a higiene (p = 0,034) e o vestuário (p = 0,057) ficaram facilitados após a intervenção. Conclusão: A fisioterapia aquática promove analgesia importante nos pacientes com paralisia cerebral nível V na GMFCS, a higiene e o vestuário foram facilitados pós-intervenção.

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Publicado

18-01-2019

Edição

Seção

Artigos