Capacitação parental para comunicação funcional e manejo de comportamentos disruptivos em indivíduos com Transtorno do Espectro Autista

Autores

  • Leila Felippe Bagaiolo Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), São Paulo, SP, Brasil.
  • Claudia Romano Pacífico Universidade de São Paulo (Unifesp), São Paulo, SP, Brasil.
  • Ana Claudia Carvalho Moya Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), São Paulo, SP, Brasil.
  • Lucimara de Farias Mizael Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), São Paulo, SP, Brasil
  • Fiama Santos De Jesus Grupo de Intervenção Comportamental (Gradual), São Paulo, SP, Brasil.
  • Marina Zavitoski Grupo de Intervenção Comportamental (Gradual), São Paulo, SP, Brasil.
  • Tatiana Sasaki Grupo de Intervenção Comportamental (Gradual), São Paulo, SP, Brasil.
  • Graccielle Rodrigues da Cunha Asevedo Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), São Paulo, SP, Brasil.

Resumo

Os Transtornos do Espectro Autista (TEA) impactam precocemente áreas importantes do desenvolvimento, como comunicação social e comportamentos repetitivos e estereotipados. Os déficits e excessos comportamentais desse quadro podem resultar em impacto familiar, com significativa sobrecarga nos cuidadores em termos emocionais e econômicos. Nesse contexto, a capacitação dos pais para melhor manejo e estimulação de indivíduos com TEA se mostra como uma alternativa interessante para atuar tanto nos sintomas desses indivíduos quanto na sobrecarga familiar. Este é um estudo piloto de intervenção não controlado multicêntrico para capacitação de 21 cuidadores de indivíduos com TEA com comportamentos disruptivos e  déficits na comunicação. As intervenções foram realizadas em dois serviços ambulatoriais de referência da cidade de São Paulo e os temas foram  embasados na Análise Aplicada do Comportamento (Applied Behavior Analysis – ABA). Os resultados demonstraram uma redução significativa nos comportamentos disruptivos dos indivíduos com TEA, medidos por meio da Aberrant Behavior Checklist (ABC), e nos sintomas de depressão e ansiedade dos cuidadores, medidos pelas escalas Hamilton de Depressão e Ansiedade. Diante da limitação de recursos humanos e da dificuldade de acesso a tratamentos baseados em evidência na rede pública, propostas de intervenção em grupo podem ser uma alternativa viável para atingir uma parcela maior da população.

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Publicado

18-01-2019

Edição

Seção

Artigos