O bebê com síndrome de Down: a percepção dos profissionais acerca da formação do vínculo materno

Autores

  • Maria Evanir Vicente Ferreira Universidade Franciscana (UFN), Santa Maria, RS, Brasil
  • Louise da Silveira Pedrotti Machado Universidade Franciscana (UFN), Santa Maria, RS, Brasil.
  • Raieli Ciscato Ciscato Bressan Universidade Franciscana (UFN), Santa Maria, RS, Brasil.
  • Ana Nathália Eduarda Farias da Silva Universidade Franciscana (UFN), Santa Maria, RS, Brasil.
  • Luciane Najar Smeha Universidade Franciscana (UFN), Santa Maria, RS, Brasil.

Resumo

As manifestações clínicas ocasionadas pela síndrome de Down requerem a intervenção de diferentes profissionais da área da saúde. Sua atuação é imprescindível para o desenvolvimento da criança e para atenuar as angústias da experiência materna. Assim, a presença dos profissionais envolvidos no nascimento de uma criança com deficiência reverbera no estabelecimento do vínculo mãe-bebê. O objetivo deste estudo foi conhecer a percepção desses profissionais em relação à sua contribuição para a construção do vínculo mãe-bebê. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, da qual participaram dez profissionais da área de saúde. A coleta de dados foi feita por meio de entrevista semiestruturada individual. Após, os dados foram submetidos à análise textual qualitativa. Os resultados mostraram que os profissionais da saúde, em sua maioria, têm consciência sobre a sua importância para o desenvolvimento de um bom vínculo da mãe com seu bebê. Entre as atuações importantes, destaca-se o fortalecimento da autonomia e segurança da mãe diante das necessidades de cuidados especiais. Ressalta-se que os profissionais envolvidos no atendimento, durante os primeiros meses, desempenham papel primordial no sentido de favorecer o vínculo mãe-bebê. Além disso, é necessário que operem como uma significativa rede de apoio para a mãe e outros membros da família.

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Publicado

18-01-2019

Edição

Seção

Artigos