Relato de quedas na população neurológica adulta e sua importância no setor de fisioterapia aquática
Resumo
Introdução: Define-se queda como um fator não intencional que leva o indivíduo a um nível mais baixo que a posição inicial. A população com distúrbio neurológico apresenta maior risco de queda que o normal. Uma das modalidades terapêuticas para essa população é a fisioterapia aquática, porém esse ambiente expõe estes indivíduos a riscos de quedas. Por isso, acredita-se que conhecer o histórico de queda pode constituir uma medida de prevenção nesse ambiente. Objetivo: Analisar o histórico de quedas na população com distúrbio neurológico. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, no qual foi realizada a revisão de prontuários dos pacientes das clínicas de Lesão Encefálica Adquirida, Amputações, Lesão Medular, Doença Neuromuscular e Sequela de Poliomielite. Foram extraídas do prontuário informações quanto ao sexo, idade, forma preferencial de deslocamento, tipo de aditamento e frequência de quedas. Resultados: Dos 142 prontuários avaliados, foi observado um menor número de quedas em pacientes cadeirantes ou que deambulavam com aditamento. O aditamento mais utilizado foi a muleta canadense. A maioria dos indivíduos, divididos por clínica, não caíram: AMP – 94,6%; DNM A – 60%; LEA – 89,5%; LM – 84,61%; SP – 46,16%. Conclusão: Este estudo demonstrou um menor risco de queda para pacientes que utilizam aditamento ou CR nessa população, bem como a importância de verificar os riscos antes de uma abordagem na reabilitação.Downloads
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