Efeitos da fisioterapia em crianças autistas: estudo de séries de casos

Autores

  • Jackeline Tuan Costa Ferreira
  • Natália Fernanda Mira
  • Flávia Cristina Carbonero
  • Denise Campos

Resumo

Introdução: O autismo é um transtorno invasivo do desenvolvimento, caracterizado pelo comprometimento em três áreas do desenvolvimento: interação social, comunicação e comportamento. Acredita-se que a fisioterapia, nestes pacientes, pode contribuir para o desenvolvimento motor, ativação de áreas da concentração e integração social. Objetivo: Este estudo teve por objetivo avaliar crianças autistas pré e pós-tratamento fisioterapêutico. Métodos: Tratou-se de um estudo de caso com cinco crianças com diagnóstico de autismo. Para avaliação foram utilizados dois instrumentos: Escala de Classificação de Autismo na Infância e Média de Independência Funcional. As crianças receberam atendimento fisioterapêutico individual. Cada sessão durou 30 minutos, sendo uma vez por semana, durante 6 meses. Resultados: Verificou-se que todas as crianças, mesmo aquelas classificadas com grau de autismo grave, obtiveram aumento na pontuação da MIF e tornaram-se menos dependentes de cuidadores, após o tratamento fisioterapêutico. Conclusão: Concluiu-se, portanto, que a fisioterapia foi eficaz no tratamento deste grupo de crianças com autismo.

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Publicado

20-03-2018

Edição

Seção

Artigos