Influências do estresse e ansiedade puerperal nos primeiros meses do desenvolvimento infantil

Autores

  • Veronica Aparecida Pereira
  • Olga Maria Piazentin Rolim Rodrigues
  • Samya Zulmira Lobô de Carvalho
  • Taís Chiodelli

Resumo

A identificação da presença de indicadores de ansiedade e estresse materno e a análise da relação entre estes fatores e o desenvolvimento infantil possibilitam a implementação de programas de intervenção precoce com a díade. Este estudo buscou caracterizar os níveis de estresse e ansiedade maternos, no segundo mês de vida do bebê e, correlacionálos ao desenvolvimento do bebê no segundo e quarto mês. Participaram do estudo 16 mães e seus bebês que frequentavam um serviço de acompanhamento do desenvolvimento do bebê. Estas responderam a inventários para avaliação de ansiedade e estresse e o desenvolvimento do bebê foi avaliado com o Inventário Portage Operacionalizado. Em relação ao estresse, embora as diferenças entre os bebês de mães com estresse e mães sem estresse não sejam significativas, as médias dos bebês de mães com estresse foram maiores em quatro das cinco áreas de desenvolvimento avaliadas. Quanto à ansiedade, as análises indicaram algumas diferenças significantes (p?0,10), com resultados mais favoráveis ao desenvolvimento dos bebês de mães com ansiedade, o que requer maiores investigações, sobretudo acerca da ansiedade situacional ou ainda, os efeitos em longo prazo. Os resultados sugerem investigação da relação entre comportamentos maternos de mães ansiosas e a estimulação de bebês.

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Publicado

20-03-2018

Edição

Seção

Artigos