O brincar na rotina da criança com paralisia cerebral

Autores

  • Marina Amorim Marinho Braga
  • Zodja Graciani

Resumo

A paralisia cerebral é uma desordem do encéfalo imaturo cuja lesão, não progressiva, pode ocorrer nos períodos peri, pré ou pós natais e causar sequelas relacionadas ao desempenho motor. A repercussão funcional pode ser significativa e limitar atividades diárias. A utilização de recursos lúdicos, os estímulos e motivação gerados, despertam a vontade na criança de realizar a tarefa e os exercícios propostos, tornando assim, a terapia mais proveitosa, interessante e prazerosa. A criança com PC pode apresentar dificuldades em diversas atividades, incluindo o brincar por diversos fatores. Para tanto, neste estudo foi realizada uma entrevista com dez pais ou responsáveis de crianças com diagnóstico de Paralisia Cerebral, de ambos os sexos e com idade entre 4 e 10 anos. Realizou-se uma entrevista semiestruturada por meio de dez questões com os pais ou cuidadores de dez crianças, as quais abordavam o papel do brincar na rotina da criança com Paralisia Cerebral. Ao final do estudo conseguiu-se observar que o comprometimento motor e a consequente mobilidade reduzida dificultam o manuseio de objetos e o interesse. Além disso, as crianças necessitam de maior incentivo e auxilio para interagir e brincar.

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Publicado

20-03-2018

Edição

Seção

Artigos