Avaliação funcional em distrofia muscular de Duchenne

Autores

  • Michele Emy Hukuda
  • Eduardo Vital de Carvalho
  • Mariana Calil Voos
  • Fátima Aparecida Caromano

Resumo

O desenvolvimento de protocolos de avaliação torna-se cada dia mais importante. A busca por avaliações padronizadas e fidedignas visa possibilitar um efetivo monitoramento da evolução dos pacientes. Na distrofia muscular de Duchenne (DMD) ocorre fraqueza muscular o que resulta na perda progressiva das habilidades funcionais. No tratamento da DMD cálculo de medidas de força como a Medical Research Council e algumas escalas como funcionais como a Egen Klassifikation, a Motor Function Measure, a Hammersmith Functional Motor, a Escala Funcional de Brooke, a Escala Vignos, o 6-Minute Walk Test e a North Star Ambulatory Assessment e FES-MD são utilizadas visando aumentar a acuidade das avaliações. Na maioria das escalas, os dados e informações gerados tendem para o classificatório e não para o descritivo, sendo que todas possuem vantagens e desvantagens em relação às outras. Mais recentemente foi elaborada e analisada a confiabilidade da Escala de Avaliação Funcional para DMD, composta por quatro domínios. Nos últimos anos, o número crescente de abordagens terapêuticas eficazes em DMD refletiu no aumento da necessidade de medidas de resultados validadas, confiáveis e responsivas para serem utilizadas também em ensaios clínicos. As escalas de avaliações devem ser sensíveis o suficiente para detectar as alterações clinicamente significativas que ocorrem ao longo do tempo. Conhecendo a evolução da DMD, faz-se necessário, escolher o método de avaliação mais adequado para cada paciente a fim de traçar um plano terapêutico que deve ser iniciado o mais precocemente possível dentro de uma abordagem interdisciplinar.

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Publicado

20-03-2018

Edição

Seção

Artigos