Motivação e humanização: fatores de relevância no tratamento terapêutico e na formação do profissional em reabilitação

Autores

  • Ana Paola Sarpi Chiodo Soler
  • Deise Francisco Paula
  • Eloísa Amicucci Campanelli
  • Fernanda Vilhena Mafra Bazon
  • Juliana Cátia Oliveira
  • Maria da Conceição Albano Ferreira
  • Silvana Maria Blascovi-Assis

Resumo

Este artigo se propõe a discutir a importância da motivação e da
humanização no processo de reabilitação. O método utilizado foi
de revisão bibliográfica, a partir de livros e artigos científicos, buscando
relacionar as diversas áreas que integram a equipe de reabilitação,
ressaltando a importância da visão global do indivíduo, bem
como incluindo os conceitos tradicionais e contemporâneos sobre
motivação, a relevância da formação profissional em saúde e as
novas propostas de atendimento terapêutico voltadas para a
humanização. A humanização refere-se à importância de se privilegiar
o paciente em seus aspectos bio-psico-sociais, considerandoo
em suas peculiaridades e necessidades. Esta preocupação tem
sido observada no Brasil a partir da formulação do Estatuto da
Criança e do Adolescente (BRASIL, 1990) e do Programa Nacional
de Humanização da Assistência Hospitalar do Ministério da
Saúde (BRASIL, 2003). Ambos postulam a importância da mudança
na maneira de tratar os usuários dos serviços de saúde. Para
tanto se faz necessário uma revisão nos programas de formação dos profissionais da área de saúde, que ainda se encontra calcado no modelo biologicista, centrado nas especializações. A mudança de tal paradigma pressupõe o olhar do técnico para aspectos mais amplos do contexto onde seu paciente está inserido. Hoje, contudo, pode-se perceber que alguns trabalhos já estão sendo realizados neste sentido, visando resgatar o respeito à vida humana em dimensões que atingem as circunstâncias sociais, éticas, educacionais e psíquicas presentes em todo relacionamento humano, evitando a fragmentação do homem.

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Publicado

15-03-2018

Edição

Seção

Artigos