A questão da coexistência de estruturas de governança na economia dos custos de transação: evidências empíricas na avicultura de corte paranaense

Autores

  • Christian Luiz da Silva Organizações e Desenvolvimento da FAE Business School – Centro Universitário
  • Maria Sylvia Macchione Saes Universidade de São Paulo

Resumo

O presente artigo tem como objetivo entender os motivos pelos quais as cadeias de avicultura de corte do Paraná adotam diferentes estruturas de governança. De acordo com a capacidade de desenvolvimento de novos produtos, a indústria pode ser dividida entre as que inovam e as que imitam. Estas últimas podem ser subdividas em três grupos, em razão da estrutura de governança: as cooperativadas, as não-cooperativadas que exportam e as não-cooperativadas que não exportam. A partir de pesquisa de campo, mediante entrevistas semi-estruturadas com representantes de cada grupo, com apoio na literatura documentada e nos modelos econométricos da função demanda nacional e externa, analisaram- se os fatores que determinam a ocorrência dessa coexistência, consolidada ou não, e se discutiu o processo de expulsão de estruturas ineficientes no decorrer do tempo. Pode-se sustentar teoricamente que o mesmo sistema produtivo atenda a diferentes demandas, o que torna possível a existência de mais de um tipo de estrutura eficiente. A pesquisa de campo ratificou a discussão teórica e permitiu apontar a coexistência de diferentes estruturas de governança na avicultura de corte paranaense, graças às estratégias das empresas com relação aos mercados-alvo.

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Biografia do Autor

Christian Luiz da Silva, Organizações e Desenvolvimento da FAE Business School – Centro Universitário

Professor associado doutor. Coordenador do núcleo de pesquisa acadêmica e do mestrado acadêmico multidisciplinar em Organizações e Desenvolvimento da FAE Business School – Centro Universitário. Pós-doutorando em administração pela FEA/USP.

Maria Sylvia Macchione Saes, Universidade de São Paulo

Professora doutora do departamento de Administração da FEA/USP e pesquisadora do PENSA.

Publicado

2008-07-24

Edição

Seção

Apresentação