Status profissional e gênero na atribuição intercultural de afetos no trabalho

Autores

  • Sônia Maria Guedes Gondim Universidade Federal da Bahia
  • José Luis Álvaro Estramiana Universidad Complutense de Madrid
  • Inge Schweiger Gallo Universidad Complutense de Madrid
  • Clara Mutti Vasconcellos Universidade Federal da Bahia
  • Mirele Cardoso Bonfim Universidade Salvador

Resumo

O artigo discute os impactos de fatores contextuais na atribuição de afetos a um supervisor e um empregado interagindo em uma situação rotineira de trabalho. Participaram do estudo 465 estudantes universitários de Salvador e de Madri. O objetivo deste artigo é apresentar uma análise qualitativa das respostas a uma questão aberta em que se pedia ao participante da pesquisa  que se colocasse no lugar do supervisor e do empregado atribuindo afetos a cada um dos atores. Concluiu-se que espanhóis e brasileiros atribuem afetos semelhantes. Tanto espanhóis quanto brasileiros atribuem afetos ambivalentes (positivos e negativos) aos dois atores, a despeito de suas diferenças de status (supervisor ou empregado) e gênero (homem ou mulher). Outra conclusão é que embora espanhóis e brasileiros percebam que a interação entre o supervisor e o empregado é cordial e amigável, sinal da boa qualidade na interação entre os dois atores, identificam prepotência e antipatia.

 

Palavras-Chave: atribuições de afetos; estereótipos ocupacionais; interações no trabalho; status no trabalho; gênero no trabalho

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Biografia do Autor

Sônia Maria Guedes Gondim, Universidade Federal da Bahia

Doutora em Psicologia Social e da Personalidade pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora associada do Instituto de Psicologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

José Luis Álvaro Estramiana, Universidad Complutense de Madrid

Doutor pela Universidad Complutense de Madrid – Espanha. Professor da Faculdade de Ciências Políticas e Sociologia da Universidad Complutense de Madrid.

Inge Schweiger Gallo, Universidad Complutense de Madrid

Doutora pela Universidad Autónoma de Madrid – Espanha. Professora da Faculdade de Ciências Políticas e Sociologia da Universidad Complutense de Madrid.

Clara Mutti Vasconcellos, Universidade Federal da Bahia

Mestre em Psicologia Organizacional e do Trabalho pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Professora substituta do Instituto de Psicologia da Universidade Federal da Bahia.

Mirele Cardoso Bonfim, Universidade Salvador

Mestre em Psicologia Organizacional e do Trabalho pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Professora do Departamento de Ciências Humanas e da Saúde da Universidade Salvador (Unifacs).

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Publicado

2009-06-14

Edição

Seção

Gestão Humana e Social