Orientação ética quanto à mudança social envolvendo stakeholders
Resumo
A competitividade turbulenta, estimulada por um cenário tecnológico que acelera a velocidade da internacionalização da economia e a mudança de valores sociais - estes tendendo à valorização da ética e do respeito ao indivíduo -, exige das organizações a revisão das suas responsabilidades e estratégias (Lazer et al., 1990; McKenna, 1991; Badot e Cova, 1992; Clancy e Shulman, 1993; Popcorn, 1993), bem como encaminhamento de novas formas de ação externas e internas (Achrol, 1991). Para Badot & Cova (1992), a empresa é um ator social e não apenas um ator econômico limitado ao ambiente de mercado, já que à introdução de novos produtos estão associados novos valores que devem fazer sentido no projeto de vida do consumidor. Introduzir sentidos e valores na sociedade, como propõem McKenna (1991) e Badot & Cova (1992), implica uma mudança planejada de valores, que pode estar associada a outras mudanças sociais, devendo fazer sentido na vida da sociedade, dos clientes, dos empregados, orientadas por uma inserção ética da organização na sociedade, num dado tempo e espaço. Em uma época em que as arenas da competição se redesenham, ultrapassando fronteiras geográficas, conhecer os valores e atitudes dos executivos quanto à orientação ética de processos de mudanças torna-se especialmente relevante, ao ser necessário desenvolver mercados em realidades multilocais, culturais e sociais pouco conhecidas, como é o caso da América Latina.
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