Preliminary studies on affirmative action in a brazilian university
Palavras-chave:
Ação Afirmativa, Racismo, Medidas de Racismo, Inclusão Social, Educação SuperiorResumo
Na qualidade de signatário da Conferência Mundial Contra o Racismo, Discriminação, Xenofobia e outras formas de Intolerância, o Brasil se comprometeu com mecanismos para promoção da igualdade. Como consequência, diversos programas governamentais foram concebidos, buscando a inclusão social de afrodescendentes na educação superior. De fato, a quantidade de tais estudantes na academia é mínima e não se aproxima do que pode ser observado na população como um todo. Como um exemplo deste esforço, a Universidade de Brasília (UnB) começou um programa de Ação Afirmativa com o objetivo de incluir 20% de seus calouros como representantes dos grupos raciais minoritários. Essa política iniciou em agosto de 2004. O presente estudo buscou investigar as percepções de alunos e do público em geral sobre esta política. Um instrumento, baseado parcialmente de Escala de Racismo Moderno de McConahay (1996) foi administrado a uma amostra de 316 alunos. A Análise Fatorial (AF) extraiu fatores correspondentes a 48% da variância total explicada. Foi executada uma Análise de Variância (ANOVA) para melhor compreensão dos dados, no que se refere a idade e gênero dos sujeitos. Os resultados apontam para que, apesar de os estudantes demonstrarem interesse no processo de implantação de programas de Ação Afirmativa, e estarem conscientes da relevância de tais procedimentos para a estrutura social e cultural da comunidade, não existe concordância quanto às suas razões e medidas tomadas, ou com a própria existência do problema.
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