A Arquitetura na Construção da Imagem do Estado Getulista: Rio de Janeiro 1930/1945
Palavras-chave:
Arquitetura e Urbanismo, arquitetura getulista, totalitarismo, arquitetura, architecture and Urban, getulism architecture, totalitarism, architectureResumo
A Europa foi tomada por uma onda de regimes totalitários entre as décadas de 1920 e 1940, motivados por uma descrença na democracia liberal e no liberalismo econômico que, de bases da modernidade impulsionadora do progresso a partir do século XIX, passaram a ser taxados como responsáveis pela eclosão da Primeira Guerra Mundial e pela crise econômica que se seguiu, acentuada pela quebra da bolsa de Valores de Nova York, em 1929. O fascismo italiano e o nazismo alemão destacaram-se, respectivamente, como o fundador e a imagem do sucesso do totalitarismo de direita e influenciaram parte da América Latina, incluindo, no Brasil, o Estado Novo de Getulio Vargas. A tese explora a utilização da arquitetura por esses ditadores europeus, como um dos mais eficientes suportes propagandísticos da imagem de força que pretendiam transmitir, interna e externamente. O principal estilo adotado para esse propósito foi o Tardo-classicismo, devido às suas possibilidades sígnicas de representar o poder instituído. No Brasil, um aparente predomínio da Arquitetura Moderna como a representação da imagem do Estado Getulista (1930-1945), causado pelo sucesso de arquitetos dessa vertente e pela projeção internacional dessa arquitetura, não se confirmou, pois, por meio de um inventário de obras executadas e de uma análise semiótica dos edifícios dos principais ministérios getulistas, constatou-se a inexistência de uma linguagem arquitetônica única para esse propósito.Downloads
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