Por Que É Baixo o Investimento Direto das Firmas Brasileiras no Exterior?

Autores

  • Victor Prochnik Universidade Federal do Rio de Janeiro

Resumo

O artigo discute a evolução recente do investimento externo direto (IED) das empresas brasileiras e suas tendências futuras. Ele mostra o declínio relativo do IED brasileiro em relação ao de outros países em desenvolvimento e avalia suas perspectivas de recuperação. Uma resenha da literatura internacional conclui que a atividade de IED é boa tanto para as firmas que fazem o IED como para a economia dos seus países de origem. Por isso, a questão de por que o IED brasileiro é tão baixo é ainda mais importante. Para responder, o artigo resenha trabalhos sobre o IED brasileiro e apresenta novas estatísticas, encontrando respostas no âmbito da firma (as firmas brasileiras são pequenas e voltadas para atender ao mercado interno), do produto (elas exportam principalmente

 

commodities), da tecnologia (a taxa de inovação é baixa), do setor (elas operam, em geral, em setores maduros ou competitivos, que pouco fazem IED) e da economia (inadequação do sistema financeiro e altas taxas de juros).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Victor Prochnik, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professor Associado do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Downloads

Publicado

2009-06-29

Como Citar

Prochnik, V. (2009). Por Que É Baixo o Investimento Direto das Firmas Brasileiras no Exterior?. Revista De Economia Mackenzie, 6(6). Recuperado de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/rem/article/view/807

Edição

Seção

Artigos