Batistas e Metodistas em Belo Horizonte, MG: interpretações históricas e geográficas de sua inserção na cidade

Autores

  • Taciana Brasil dos Santos PUC Minas

Resumo

Resumo: A cidade de Belo Horizonte, inaugurada em 1897, foi projetada para ser a capital ideal, símbolo da República e da Modernidade. De acordo com esses princípios, foi distribuído o espaço público para a construção de templos e edifícios religiosos católicos e protestantes. Entre os protestantes, porém, há um ponto de tensão no que diz respeito à permanência na cidade planejada: enquanto os metodistas se estabelecem em um terreno próximo à principal avenida da cidade, aos batistas só é possível se estabelecer fora do contorno oficial. Este trabalho busca compreender, através de aportes da Geografia das Religiões, a forma como os metodistas e os batistas ocuparam o espaço que lhes foi acessível na nova capital. É possível perceber que, enquanto os metodistas ocupavam o espaço enfatizando seus serviços de culto, os batistas enfatizavam seus serviços educacionais. Essa opção de ênfase também é percebida na postura de ambos os grupos com relação às instituições católicas às quais se avizinhavam. Tais fatores levam a concluir que a forma de ocupação do espaço pelos grupos está de alguma maneira relacionada às suas crenças e expectativas frente à sociedade.

Palavras-chave: Geografia das Religiões. Espaço religioso. Cidade planejada. Modernidade. Igreja Batista e Metodista. 

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Biografia do Autor

Taciana Brasil dos Santos, PUC Minas

Teóloga, Pedagoga, Mestre em Educação, Doutoranda em Ciências da Religião.

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Publicado

2018-10-24

Como Citar

Santos, T. B. dos. (2018). Batistas e Metodistas em Belo Horizonte, MG: interpretações históricas e geográficas de sua inserção na cidade. Revista Ciências Da Religião - História E Sociedade, 15(1). Recuperado de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cr/article/view/9909

Edição

Seção

Artigos