Albert Camus: da angústia ao suicídio filosófico

Autores

  • Rafael de Castro Lins Universidade Federal de Juiz de Fora

Resumo

Este artigo volta-se para filosofia de Albert Camus, a introduz, e a expõe ressaltando alguns traços do pensamento camusiano, situados na Modernidade, porém, encontradiços para além dela. Nele se encontrará uma contribuição para esclarecer o conceito camusiano de Absurdo, e a procura de Camus por seu conceito em autores que o antecedem, como Kierkegaard e Heidegger. E a partir deste contato, tocado precisamente por Camus no Mito de Sísifo, foi possível alçar a “angústia heideggeriana” como lugar de vista, de reconhecimento, do mundo absurdo camusiano. Uma vez posto frente ao Absurdo da existência, Camus pretende não negá-lo, e desta maneira recusa a fuga que ele chama de “suicídio filosófico”. Dos suicidas filosóficos, Kierkegaard exerce certo fascínio sobre Camus, e por sobre as palavras a ele aludidas no Mito de Sísifo ensejou-se tecer similaridades entre o capelão sem nome, do romance O Estrangeiro, e o “salto” kierkegaardiano capaz de enxergar na obscuridade da vida o rosto divino.

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Biografia do Autor

Rafael de Castro Lins, Universidade Federal de Juiz de Fora

Teólogo e Mestrando em Ciência da Religião - UFJF

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Publicado

2017-04-03

Como Citar

Lins, R. de C. (2017). Albert Camus: da angústia ao suicídio filosófico. Revista Ciências Da Religião - História E Sociedade, 14(1). Recuperado de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cr/article/view/8357

Edição

Seção

Artigos