Agentes religiosos e bens simbólicos: (neo)pentecostalismo e semiótica sob um olhar bourdiano
Resumo
Com base nas análises de Pierre Bourdieu sobre o campo religioso, sobretudo as relações de transação entre os agentes específicos abordados pelo autor, intenta-se, nesta breve reflexão, um engendramento de ideias sob um viés interdisciplinar, no sentido de perseguir uma compreensão sobre o processo comunicacional intersubjetivo – e seus elementos constituintes – que, em tese, compõe o corpo de bens simbólicos de salvação ao qual o sociólogo francês faz alusão em seu texto. Portanto, procura-se aqui análise sucinta de alguns aspectos das relações estudadas por Bourdieu, na busca de um olhar compartilhado com a semiótica de Peirce, na tentativa de contribuir no processo de compreensão sobre um elemento importante nos atos religiosos: os bens simbólicos como instrumentos de transfiguração, signos articulados que processam a “significação do mundo”, conferindo sentido à existência enquanto sacralizam a ordem das coisas, ao mesmo tempo fortalecendo a legitimidade do monopólio de produção dos agentes especializados.
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