O "sagrado selvagem" nas periferias urbanas: as tensões entre tradição e modernidade
Resumo
No presente trabalho, nos propomos a discutir as noções de “sagrado selvagem” nas periferias urbanas. Com base no pensamento de Roger Bastide, discutiremos até que ponto as instituições religiosas nas sociedades contemporâneas conseguem, ou não, controlar ou domesticar o sagrado. Pretendemos ainda analisar em que medida elementos inerentes a determinados grupos religiosos, como a possessão e o êxtase religioso, participam do processo contribuindo para aumentar a tensão entre os ditames da tradição e os anseios por novas vivências com o sagrado, tornando-o “selvagem” ou, em outras palavras, pouco domesticado. A intensão pela análise nas regiões de periferia se dá, essencialmente, pelo fato de concentrarem grupos religiosos (como umbanda e pentecostalismo) que consideramos mais propensos a um sagrado menos controlado pelas instituições religiosas.
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