O espaço e território sagrados do candomblé e da umbanda em Contagem, Minas Gerais
Resumo
Este artigo é parte da pesquisa sobre o espaço e território das religiões de matrizes africanas (candomblé e umbanda) na cidade de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. A falta de visibilidade dessas religiões na paisagem urbana da cidade reflete ainda a discriminação do período colonial e pós-abolicionista, atribuída a esses cultos e aos seus adeptos pela sociedade brasileira. O mapeamento e a identificação dessas religiões neste trabalho têm como objetivo verificar o modo e as condições em que se opera essa invisibilidade. O tema se inscreve no campo da geografia humanista e cultural e utilizou-se de questionário estruturado, observação participante, instrumentos e software de mapeamento digital. Ao final, este artigo demonstra que, embora as religiões pesquisadas não tenham visibilidade na paisagem urbana, elas têm, contudo, uma presença significativa na cidade, e tanto seu espaço quanto seu território se estendem muito além dos lugares em que estão instaladas.
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