O uso dos conceitos “seita” e “sectário” no Dicionário Aurélio: uma investigação sobre sua tendência confessional
Resumo
Neste artigo investiga-se a perspectiva confessional, no sentido cristão, do dicionário Aurélio, pela primeira vez publicado em 1975 (FERREIRA, 1975); a partir de 1999 como Novo Aurélio (FERREIRA, 1999). Para isso, analisam-se verbetes sobre as principais confissões cristãs e sobre temas que elas têm em comum. Conclui-se que o dicionário não somente favorece perspectivas essencialmente católicas, mas comuns antes do Vaticino II, tanto pela sua descrição e consequente classificação de quase todas as confissões cristãs não católicas como seitas ou sectárias, como pelo seu silêncio em relação ao significado protestante de palavras ao lado da compreensão católica. Sugere-se uma revisão, talvez sob consulta ou envolvimento de órgãos ecumênicos, inclusão de representantes pentecostais, para que o dicionário representasse melhor a riqueza de significados da língua falada e escrita no Brasil e possibilitasse uma maior identificação de uma parcela significativa da população brasileira com um dos registros mais importantes da sua língua.
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