O uso dos conceitos “seita” e “sectário” no Dicionário Aurélio: uma investigação sobre sua tendência confessional

Autores

  • Helmut Renders Universidade Metodista de São Paulo

Resumo

Neste artigo investiga-se a perspectiva confessional, no sentido cristão, do dicionário Aurélio, pela primeira vez publicado em 1975 (FERREIRA, 1975); a partir de 1999 como Novo Aurélio (FERREIRA, 1999). Para isso, analisam-se verbetes sobre as principais confissões cristãs e sobre temas que elas têm em comum. Conclui-se que o dicionário não somente favorece perspectivas essencialmente católicas, mas comuns antes do Vaticino II, tanto pela sua descrição e consequente classificação de quase todas as confissões cristãs não católicas como seitas ou sectárias, como pelo seu silêncio em relação ao significado protestante de palavras ao lado da compreensão católica. Sugere-se uma revisão, talvez sob consulta ou envolvimento de órgãos ecumênicos, inclusão de representantes pentecostais, para que o dicionário representasse melhor a riqueza de significados da língua falada e escrita no Brasil e possibilitasse uma maior identificação de uma parcela significativa da população brasileira com um dos registros mais importantes da sua língua. 

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Biografia do Autor

Helmut Renders, Universidade Metodista de São Paulo

Teologia Sistemática e História da Igreja. Ènfases: teologia wesleyana; teologia e cultura, evangelho social; iconologia; teoria da imagem [picture theory]; imaginário religioso, cidadania e teologia pública; teologia da sustentabilidade.

www.lattes.cnpq.br/9348720483251408

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Publicado

2011-05-03

Como Citar

Renders, H. (2011). O uso dos conceitos “seita” e “sectário” no Dicionário Aurélio: uma investigação sobre sua tendência confessional. Revista Ciências Da Religião - História E Sociedade, 9(1). Recuperado de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cr/article/view/3164

Edição

Seção

Artigos