Linguagem simbólica como ponte

Autores

  • Maria Celina Queirós Cabrera Nasser Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Resumo

A linguagem é a expressão do pensamento e da experiência dos homens e mulheres, e estes são compreendidos como seres que estabelecem relações consigo mesmo, com o outro, com a natureza, com o mundo, com o cosmos
e com o transcendente. Em cada relação encontramos vários tipos de linguagem (conjunto de gestos, sons ou impressões escritas). Destacamos dois: a linguagem denotativa: direta, objetiva, na qual não há dúvidas sobre o seu significado – aqui encontramos os conceitos e definições; e a conotativa:
indireta, subjetiva, com mais de uma possibilidade de compreensão – aqui estão os símbolos, a poesia, a arte, as religiões. Compreendida como o meio no qual as relações acontecem, a linguagem recorre ao símbolo quando há um excesso de vida que precisa ser expresso, uma vez que o
símbolo, verbal ou não-verbal, contém um sentido invisível e mais profundo e serve como ponte para ligar duas metades que juntas dão sentido (significado e direção) a um todo. O bloqueio da linguagem simbólica tem como conseqüência o fechamento do pensamento em única dimensão ou a perda dos referenciais e do sentido.

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Publicado

2010-06-09

Como Citar

Nasser, M. C. Q. C. (2010). Linguagem simbólica como ponte. Revista Ciências Da Religião - História E Sociedade, 2(2). Recuperado de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cr/article/view/2317

Edição

Seção

Artigos