Revista Trama Interdisciplinar https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint <p>ISSN: 21775672 (versão eletrônica)</p> <p>A Revista <strong>TRAMA Interdisciplinar</strong> é a revista científica semestral do Programa de Pós-Graduação em Educação, Arte e História da Cultura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, atualmente qualificada pela CAPES como um<strong> períodico A3</strong> (Quadriênio 2017-2020).<br />A Revista está indexada nos seguintes indicadores: Latindex; LatinRev; EBSCO - Fuente Académica; TOC Premier; Periódicos Capes; Sumários.org; Rede Livre; Diadorim; CiteFactor; <a href="https://scholar.google.com/citations?hl=en&amp;user=hNQe_dMAAAAJ&amp;scilu=&amp;scisig=AMD79ooAAAAAYHRYeYtbaQu4LZwGHkXTmlrWh0ykVO9l&amp;gmla=AJsN-F6ls40Q-8Yg3X5f3-7QX7afBDUb7pW6KGl5y-9dgT2uL6VwuRVbycAMeVlLZg6SjH4rr4hlZCGIuIeUZFeHIAv0DGhvAmWHJNXQ_7WfeOYgn_V4jfE&amp;sciund=15286680112852300641">Google Acadêmico</a></p> UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE pt-BR Revista Trama Interdisciplinar 2177-5672 <p>A Revista <strong>TRAMA Interdisciplinar </strong>reserva os direitos autorais das contribuições publicadas em suas páginas. Esses direitos abrangem a publicação da contribuição, em português, em qualquer parte do mundo, incluindo os direitos às renovações, expansões e disseminações da contribuição, bem como outros direitos subsidiários. Autores têm permissão para a publicação da contribuição em outro meio, impresso ou digital, em português ou em tradução, desde que os devidos créditos sejam dados à Revista TRAMA Interdisciplinar. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade de seus autores.</p> Editorial https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/16104 João Clemente de Souza Neto Copyright (c) 2023 Jane de Almeida https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-05-23 2023-05-23 14 1 9 11 Apresentação https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/16111 Aderito Fernandes-Marcos Celso Luiz Prudente João Clemente Souza Neto Copyright (c) 2023 Prof. Dr. João Clemente Souza Neto https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-05-23 2023-05-23 14 1 12 15 Ganga Zumba e Xica da Silva: regimes de representação no cinema negro brasileiro https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/15445 <div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>O presente artigo traça uma comparação entre dois filmes representativos do cinema negro brasileiro, Ganga Zumba e Xica da Silva, ambos dirigidos por Cacá Diegues. Busca-se enfatizar o contraste na representação do negro e negra nas duas películas – enquanto Ganga Zumba apresenta a organização coletiva na luta pela liberdade, Xica da Silva revela a sexualização da mulher negra como estratégia para sua libertação. A análise dos filmes nos permite observar também uma política da imagem sobre os corpos dos negros que se coaduna com as perspectivas nacionais em seus contextos históricos.</p> </div> </div> </div> Carlos Eduardo Amaral de Paiva Diego da Costa Vitorino Copyright (c) 2023 Carlos de Paiva, Diego da Costa Vitorino https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-05-23 2023-05-23 14 1 17 29 Visões do Paraíso: como o cinema brasileiro educou os Estados Unidos sobre a questão racial no Brasil https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/15363 <p>A imagem internacional do Brasil foi forjada durante o século 20 por meio do cinema e da música apresentada no exterior. Como os Estados Unidos detinham um papel de liderança na produção cinematográfica e musical, o país teve grande influência na opinião pública de todo o mundo. Os americanos importaram Carmen Miranda, durante a Segunda Guerra Mundial e no pós-guerra, como atriz, cantora e dançarina que mostrava o Brasil como um lugar exótico, com ritmos carnavalescos e um povo alegre e tolerante. Em 1959-1960, o cinema francês apresentou outra visão do Brasil, baseada em uma visão sobre o morro do Rio de Janeiro, com o filme <em>Orfeu do Carnaval</em>. Neste filme, pela primeira vez há um foco na população negra de uma favela com vista para a Baía de Guanabara, onde negros pobres cantam e dançam felizes, enquanto experimentam as alegrias e tragédias do amor. O filme obteve enorme sucesso entre os americanos, ao mostrar o Brasil como um lugar onde a desigualdade econômica não gerava conflitos raciais. A ideia de Paraíso Racial apresentada nos filmes de Carmen Miranda foi revigorada em <em>Orfeu</em>. Em contraste, no início do milênio, o filme <em>Cidade de Deus</em> contribuiu para desmantelar do mito da tolerância racial e da felicidade dos negros brasileiros, em um filme extremamente violento que mostrava parte da realidade das favelas. Os três filmes contribuíram, ao longo de sessenta anos, para projetar a imagem do Brasil e educar os americanos sobre esta terra distante.</p> Benedito Dielcio Moreira Elaine P. Rocha Copyright (c) 2023 Benedito Dielcio Moreira, ELAINE P. ROCHA https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-05-23 2023-05-23 14 1 30 48 O registro documental de “Ka Mimbangu: a cena moçambicana entre tradição e contemporaneidade” https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/15343 <p>Por muito tempo a história da humanidade teve como centro a Europa e as civilizações ocidentais. Os saberes de diversas áreas tais como teatro, dança, história, ciência, política, sociologia, economia, artes plásticas, música, arquitetura entre tantos outros, tinham como foco de estudo e como principais, ou quiçá, únicas referências, as trajetórias e desenvolvimentos históricos europeus. Com o considerar das narrativas de povos africanos, latino-americanos, asiáticos e grupos até então silenciados, a noção da compreensão de história geral e do lugar da Europa no mundo transformou-se. Com isso mudanças metodológicas ocorreram incluindo história oral, arqueologia, etnologia, linguística histórica e antropologia.&nbsp;</p> <p>Se perguntarmos a alguém se já viu produções artísticas e cinematográficas norte-americanas, a resposta será provavelmente sim. O mesmo acontece se a questão for colocada sobre obras francesas, inglesas ou espanholas. Se o foco estiver nas produções moçambicanas, é bem provável que as respostas sejam diferentes. Quais os alcances internacionais das produções de teatro, dança e cinema moçambicano?&nbsp;</p> <p>O presente artigo visa discorrer sobre o registro documental das artes da cena moçambicana realizado no longa-metragem ‘Ka Mimbangu - A cena moçambicana entre tradição e contemporaneidade’. O documentário apresenta a partir do relato de diversos artistas moçambicanos um panorama histórico do teatro e dança na cidade de Maputo, capital de Moçambique. Traz à tona as discussões e debates inseridos nas produções atuais da cidade que conta com forte efervescência cultural.</p> <p>O documentário evidencia a ausência de um acervo escrito ou de uma biografia capaz de narrar de forma sistematizada a história das artes da cena em Moçambique, mas isso não significa ausência de conhecimento e nem de falta de uma história do teatro e dança. Esta ausência enfatiza o papel da oralidade no percurso das artes da cena em Moçambique e em várias outras partes do continente africano. Desta forma o documentário abre espaço para pesquisas que combinam a oralidade como documento e o registo visual.</p> Mariana Conde Rhormens Lopes Marcial Lourenço Macome Copyright (c) 2023 Mariana Conde Rhormens Lopes, Marcial Macome https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-05-23 2023-05-23 14 1 49 61 Estética afrodiaspórica como lugar para imaginar e transformar o mundo: cinema negro e libertação https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/15324 <p>O presente artigo, analisa a estética afrodiaspórica como lugar para imaginar e transformar o mundo, compreendendo a função pedagógica do cinema negro, à luz das filosofias africanas, das epistemologias negras, como espaço-tempo de libertação. Na trilha para alcançar tal objetivo enfoca o exercício da imaginação (hooks, 2020), como uma ferramenta filosófica-política, pois ela produz sentido e direciona à ação. Navegaremos nas derivas da compreensão das filosofias africanas-brasileiras articuladas com a Poética do Movimento, através dos curtas-metragens “Kbela”, da diretora Yasmin Thayná e “Sem Asas”, de Renata Martins, buscamos compreender como o debate sobre a imaginação pode ser um campo de disputa e compreensão da cidadania e enfrentamento do racismo,&nbsp; com o intuito de provocar o debate sobre a imaginação como possibilidade de construção de uma “outra região do mundo”, assumindo lugares de pertencimento e ampliação de liberdades, como espaços de disputa de sentidos e cidadania.</p> Luís Carlos Ferreira dos Santos Rita de Cassia Dias Pereira de Jesus Copyright (c) 2023 Rita de Cassia Dias Pereira de Jesus, Luís Carlos Ferreira dos Santos https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-05-23 2023-05-23 14 1 62 77 Da escrita à película: a escritora Carolina Maria de Jesus para além do Quarto de Despejo https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/15425 <p>A partir das obras <em>Diário de Bitita</em> (2014), <em>Quarto de Despejo: Diário de uma favelada</em> (2020), <em>Casa de Alvenaria - Volume 1: Osasco</em> (2021), <em>Casa de Alvenaria - Volume 2: Santana</em> (2021), de Carolina Maria de Jesus, do curta-metragem <em>Carolina</em> (2013), disponível na plataforma de compartilhamento de vídeos <em>YouTube</em>, e do documentário <em>Carolina</em> (2019), disponível na plataforma de <em>streaming</em> <em>GloboPlay</em>, nos embasamos teoricamente no conceito de Racismo Estrutural, presente em Silvio Almeida (2021); nas concepções de Literatura Negro-brasileira, de Cuti (2010); na defesa de que corpo e cabelo são símbolos da identidade negra, de Nilma Lino Gomes (2020); na concepção de Lugar de fala, de Djamila Ribeiro (2020); em estudos sobre a posição do negro na produção cinematográfica nacional, de João Rodrigues (2011); e na dimensão pedagógica e afirmação ontológica do cinema negro brasileiro através dos olhares de Celso Prudente e Dacirlene Silva (2020). O objetivo deste artigo é investigar a relevância da escritora Carolina Maria de Jesus como uma das grandes representantes da literatura negro-brasileira e como inspiração para o Cinema Negro, além de analisar como o protagonismo da escritora, enquanto intelectual, é um caminho para o enfrentamento ao apagamento e ao silenciamento histórico de suas produções literárias e da representação reducionista nas produções audiovisuais. Desta maneira, esta pesquisa problematiza o preconceito linguístico e o racismo estrutural enfrentado por Carolina de Jesus, como também a escassez do protagonismo negro e de uma imagem positiva do negro no cinema. Para assim, destacar o Cinema Negro no processo de resistência e decolonização das produções cinematograficas. Percebemos, com este estudo,&nbsp; que a presença de Carolina Maria de Jesus nas obras cinematográficas analisadas não supera a supervalorização da pobreza, da dificuldade econômica e da romantização dos desafios da convivência com a fome.</p> Adrielle Soares Cunha Doriele Andrade Duvernoy José Correia de Amorim Júnior Copyright (c) 2023 Adrielle Soares Cunha, Doriele Andrade Duvernoy, José Correia de Amorim Júnior https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-05-23 2023-05-23 14 1 78 100 O mundo real na tela do cinema: Cabeça de Nêgo e a educação brasileira https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/15488 <p style="font-weight: 400;">Os filmes, documentários, curtas, médias e longas metragens cada vez mais aproximam da experiência e da fruição estética do cinema, pois neles circulam ideias, afetos, sentimentos, memória e problematização das questões da vida cotidiana e/ou da nossa contemporaneidade, interrogando a realidade. O cinema negro tem ganhado força no cenário nacional ao apresentar cenas do cotidiano que revelam a violência sofrida pela população negra, principalmente no ambiente escolar, o que nos leva a refletir sobre a escola e sobre as experiências que nela se manifestam e que atingem sobremaneira os alunos negros e negras. Nessa trilha, o cinema tem sido uma das formas utilizada para discutir temáticas que envolvem a condição da população negra no Brasil, apontando os fenômenos que se manifestam na vida cotidiana e que tentam deslocar essa população para a condição de subordinação e inferiorização. Neste texto apresentamos uma reflexão sobre o cotidiano escolar tendo como base alguns significantes presentes no filme <em>Cabeça de Nêgo</em>, lançado em 2020. O filme levanta uma importante reflexão sobre a luta antirracista, nos convidando à reflexão sobre situações de opressão e violência vivenciadas por jovens negros(as) no cotidiano escolar e que, por vezes, são camufladas ou silenciadas dentro dessas instituições, tornando mais difícil a trajetória desses estudantes.</p> Fábio Santos de Andrade Juliana Faria Álvaro Reginaldo Santos Pereira Copyright (c) 2023 Fábio Santos de Andrade, Juliana Faria Álvaro, Reginaldo Santos Pereira https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-05-23 2023-05-23 14 1 101 113 A musicalidade e orixalidade no filme Barravento: a pedagogia do cinema negro https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/15482 <p>Este artigo tem com o objetivo demonstrar que a realização de Glauber Rocha em Barravento, filme de 1962, contém um elemento pouco discutido no seu trabalho: a musicalidade. A presença da instrumentalidade musical nesse título do Cinema Novo aparece como uma dimensão da orixalidade. A ritualidade afrodiaspórica se dá num processo da corporalidade negra, em que a música e a dança se estabelecem como uma solução indissolúvel nas culturas bantu, sendo aqui um traço da herança da africanidade. Em Barravento, confirmamos a tese de Prudente de que o negro é referencial estético do Cinema Novo de Glauber Rocha e levantamos em que medida essa musicalidade é essencial na ontologia do afrodescendente. Para nossa percepção, a tamboralidade negra traduz os valores fundamentais da africanidade que estão presentes nos folguedos carnavalescos que têm origem no ticumbi bantu. Para além do fator da ritualidade, que não é pouco, o artigo sugere que, na musicalidade dada por uma demanda da orquestra das divindades africanas, o sentido de união aponta para um ideal de resgate da família negra que foi vítima da tentativa de fragmentação imposta pela violência da escravidão. Esse resgate familiar é mimetizado na dinâmica do negro como sujeito histórico na função educativa dessa tendência cinematográfica, caracterizada na categoria conceitual de dimensão pedagógica do Cinema Negro.</p> Alexandre Siles Vargas Aurélio Nogueira de Souza Celso Luiz Prudente Copyright (c) 2023 Celso Luiz Prudente https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-05-23 2023-05-23 14 1 114 132 O espectador pensa: cinema, educação e recepção fílmica em sala de aula https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/15429 <p style="font-weight: 400;">Quais são as repercussões externas de uma representação construída diegeticamente? Como os filmes são compreendidos pelos espectadores? O que uma experiência de cinema é capaz de mobilizar? Por meio de uma pesquisa-ação e sob a perspectiva da Hermenêutica, dos Estudos Culturais e das teorias da percepção, que situam o receptor como sujeito ativo no processo de compreensão e comunicação, este artigo busca refletir sobre a espectatorialidade cinematográfica em sua dimensão educativa tendo como objeto a recepção do filme <em>Através das Oliveiras</em> (1994), do cineasta iraniano Abbas Kiarostami, a partir da experiência em sala de aula, num curso de pós-graduação em uma universidade pública. Após uma discussão introdutória e conceitual sobre as relações entre realidade e ficção e entre cinema e educação, foram analisadas as interpretações dos alunos e alunas, que revelaram o caráter ativo, imaginativo, educativo e formador da experiência cinematográfica.</p> Lívia do Nascimento Bombana Rogério de Almeida Copyright (c) 2023 Lívia do Nascimento Bombana, Rogério de Almeida https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-05-23 2023-05-23 14 1 133 148 Experiências do cinema de guerrilha no Quilombo do América https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/15408 <p>A produção e o uso do audiovisual dentro e fora da sala de aula, o cinema social nas comunidades, e o percurso de um cinema negro e quilombola na Amazônia Paraense constituem a dialógica deste artigo, que apresenta e debate metodologias audiovisuais, artísticas e pedagógicas nos processos de envolvimento de jovens de uma comunidade negra rural amazônica e que culminaram com a realização dos filmes “O Quilombo é Meu Lugar, a Minha Casa” e “A Visita do Padroeiro”, resultantes de parceria entre o FICCA – Festival Internacional de Cinema do Caeté e a ARQUIA -&nbsp; Associação de Remanescentes do Quilombo do América, localizado no município de Bragança, no segundo maior estado do Brasil, entre os meses de abril e dezembro de 2021. Os filmes foram produzidos e exibidos no âmbito da VI e da VII edição do festival, período que coincidiu com a pandemia de COVID-19, que afetou intensamente as populações quilombolas brasileiras, porém não arrefeceu seu espírito de luta e resistência. Os participantes indicam que o Cinema de Guerrilha, através da produção e divulgação de projetos audiovisuais, tem sido um instrumento importante de empoderamento quilombola e de luta contra o racismo estrutural. A produção audiovisual, através da perspectiva do Cinema Negro pode ser construída como uma forma inovadora de pesquisa-ação e de transformação social.</p> Francisco Weyl Hilton Pereira da Silva Roseti Araujo Copyright (c) 2023 Francisco Weyl, Hilton Pereira da Silva, Roseti Araujo https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-05-23 2023-05-23 14 1 149 162 “Uma única palavra” e a migração senegalesa em Salvador: relexões para ações embasadas na Lei nº 10.639/2003 https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/15505 <p>Resumo: Neste artigo, refletimos sobre como a viagem pela busca das memórias de seus antepassados realizada em Uma única palavra por Khady e Mariama Sylla, diretoras do filme de 2014, e os percursos da presença senegalesa em Salvador, na Bahia, simbolizam as incursões, pretéritas e presentes, que resultam em identidades cruzadas pelas migrações compartilhadas pelo combate ao apagamento individual e coletivo de suas ancestralidades. Considerando-se o socioconstrutivismo, as teorias culturais e os pressupostos da Lei nº 10.630/2003, sugerimos a pertinência de ações educativas que fortaleçam as lacunas de combate aos estigmas que delapidam as plenas cidadanias negras. Dessa forma, o filme é um aporte para ações educativas que valorizem a nossa herança civilizatória africana.<br />Palavras-chave: Cinema. Educação. Migração. Senegal. Salvador.</p> <p> </p> Rosane Cristina Prudente Rose Thioune João Clemente de Souza Neto Copyright (c) 2023 Professor, Dacirlene Celia Silva https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-05-23 2023-05-23 14 1 163 180 Páginas iniciais https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/16103 Jane de Almeida Copyright (c) 2023 Jane de Almeida https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-05-23 2023-05-23 14 1 1 7 Análise narrativa da websérie Imaginário: perspectivas da folkmídia, do fantástico e do horror na obra de Bruno Esposti https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/15504 <p>De que forma um produto de ficção seriada pode utilizar elementos do folclore brasileiro, em combinação com o fantástico e com o horror, para construir sua narrativa? Partindo deste questionamento, o presente trabalho analisa a websérie <em>Imaginário</em> (2016), do cineasta Bruno Esposti, que narra, em cada capítulo, uma lenda urbana ou folclórica do Brasil. Este artigo objetiva, portanto, detectar as intersecções entre folclore nacional, mídias digitais e o horror no audiovisual. Para realizar este estudo, primeiramente apresenta-se uma contextualização teórica sobre as webséries, as narrativas midiáticas e a websérie Imaginário. Em seguida, descreve-se brevemente uma conjuntura em relação ao folclore brasileiro, recuperando discussões epistemológicas da Folkcomunicação (MARQUES DE MELO, 2007; BENJAMIN, 2007), especialmente em sua vertente denominada folkmídia (LUYTEN, 2002; D’ALMEIDA, 2003). Após isso, apresentam-se aspectos da narrativa fantástica e do horror, fundamentando-se principalmente nos estudos de Todorov (1970) e Cánepa (2008). Posteriormente, analisa-se a websérie <em>Imaginário</em>, observando seus principais elementos narrativos interessantes ao audiovisual, conforme pontuam Bordwell e Thompson (2013), a partir do roteiro de análise de Gancho (1991), em diálogo com aspectos semânticos da cultura folclórica compilados por Cascudo (2005). Por fim, desenvolvem-se as considerações finais da pesquisa, evidenciando os principais aprendizados e ponderações realizadas durante a pesquisa. Entre os principais resultados, percebe-se que as webséries podem se configurar como um formato de ficção seriada audiovisual capaz de resgatar elementos do folclore e da cultura popular (Folkcomunicação), ressignificando-os e apresentando-os de modo massivo (folkmídia) para um público-alvo diversificado.</p> Ana Catarine Mendes da Silva Isabela Marques João Paulo Hergesel Luan Ximenes Dias Copyright (c) 2023 João Paulo Hergesel, Ana Catarine Mendes da Silva, Isabela Marques, Luan Ximenes Dias https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-05-23 2023-05-23 14 1 181 196 Motivação dos professores da rede pública estadual do Rio de Janeiro https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/15355 <p>Em 2011, o Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Estadual de Educação, apresentou um Programa de Educação, a fim de melhorar os índices de qualidade nos segmentos de ensino fundamental e médio. Cabe, neste contexto, verificar se o programa educacional tende a motivar os professores da respectiva rede de ensino e, sob este aspecto, o presente artigo tem como objetivo identificar os fatores ligados à motivação, percebidos pelos docentes em relação ao programa ora estabelecido, segundo a teoria motivacional dos dois fatores, de Frederick Herzberg, cujo percurso inclui descrever a referida teoria motivacional, conhecer o Programa de Educação do Estado, sua origem e objetivos, e estabelecer um quadro estatístico sobre a motivação de professores em determinado espaço e tempo. &nbsp;A partir de um estudo quantitativo-qualitativo, foram feitas entrevistas por meio de questionário semiestruturados, dirigidos aos professores lotados nos bairros de Campo Grande e Santa Cruz, região metropolitana do Rio de Janeiro, cujos resultados evidenciaram a percepção dos professores entrevistados quanto aos fatores motivacionais ou intrínsecos bem como os fatores higiênicos ou extrínsecos.</p> Wendel Furtado da Silva Fátima Cristina Andrade da Silva Fabiana Rodrigues Leta Ruth Maria Mariani Braz Copyright (c) 2023 Wendel Furtado da Silva, Fátima Cristina Andrade da Silva, Ruth Maria Mariani Braz, Fabiana Rodrigues Leta https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-05-23 2023-05-23 14 1 182 197