https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/issue/feedRevista Trama Interdisciplinar2023-05-24T17:02:48-03:00 Suzana Coutinho / João Clementetramamackenzie@gmail.comOpen Journal Systems<p>ISSN: 21775672 (versão eletrônica)</p> <p>A Revista <strong>TRAMA Interdisciplinar</strong> é a revista científica semestral do Programa de Pós-Graduação em Educação, Arte e História da Cultura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, atualmente qualificada pela CAPES como um<strong> períodico A3</strong> (Quadriênio 2017-2020).<br />A Revista está indexada nos seguintes indicadores: Latindex; LatinRev; EBSCO - Fuente Académica; TOC Premier; Periódicos Capes; Sumários.org; Rede Livre; Diadorim; CiteFactor; <a href="https://scholar.google.com/citations?hl=en&user=hNQe_dMAAAAJ&scilu=&scisig=AMD79ooAAAAAYHRYeYtbaQu4LZwGHkXTmlrWh0ykVO9l&gmla=AJsN-F6ls40Q-8Yg3X5f3-7QX7afBDUb7pW6KGl5y-9dgT2uL6VwuRVbycAMeVlLZg6SjH4rr4hlZCGIuIeUZFeHIAv0DGhvAmWHJNXQ_7WfeOYgn_V4jfE&sciund=15286680112852300641">Google Acadêmico</a></p>https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/16111Apresentação2023-05-19T10:48:35-03:00Aderito Fernandes-Marcos1098556@mackenzie.brCelso Luiz Prudente1098556@mackenzie.brJoão Clemente Souza Netojoao.souza@mackenzie.br2023-05-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Prof. Dr. João Clemente Souza Netohttps://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/15445Ganga Zumba e Xica da Silva: regimes de representação no cinema negro brasileiro2022-10-15T19:16:44-03:00Carlos Eduardo Amaral de Paivaepaiva.ufmt@gmail.comDiego da Costa Vitorinodiego.vitorino82@gmail.com<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>O presente artigo traça uma comparação entre dois filmes representativos do cinema negro brasileiro, Ganga Zumba e Xica da Silva, ambos dirigidos por Cacá Diegues. Busca-se enfatizar o contraste na representação do negro e negra nas duas películas – enquanto Ganga Zumba apresenta a organização coletiva na luta pela liberdade, Xica da Silva revela a sexualização da mulher negra como estratégia para sua libertação. A análise dos filmes nos permite observar também uma política da imagem sobre os corpos dos negros que se coaduna com as perspectivas nacionais em seus contextos históricos.</p> </div> </div> </div>2023-05-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Carlos de Paiva, Diego da Costa Vitorinohttps://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/15363Visões do Paraíso: como o cinema brasileiro educou os Estados Unidos sobre a questão racial no Brasil2022-10-02T14:46:54-03:00Benedito Dielcio Moreiradielcio.moreira@gmail.comElaine P. Rochaelaine.rocha@cavahill.uwi.edu<p>A imagem internacional do Brasil foi forjada durante o século 20 por meio do cinema e da música apresentada no exterior. Como os Estados Unidos detinham um papel de liderança na produção cinematográfica e musical, o país teve grande influência na opinião pública de todo o mundo. Os americanos importaram Carmen Miranda, durante a Segunda Guerra Mundial e no pós-guerra, como atriz, cantora e dançarina que mostrava o Brasil como um lugar exótico, com ritmos carnavalescos e um povo alegre e tolerante. Em 1959-1960, o cinema francês apresentou outra visão do Brasil, baseada em uma visão sobre o morro do Rio de Janeiro, com o filme <em>Orfeu do Carnaval</em>. Neste filme, pela primeira vez há um foco na população negra de uma favela com vista para a Baía de Guanabara, onde negros pobres cantam e dançam felizes, enquanto experimentam as alegrias e tragédias do amor. O filme obteve enorme sucesso entre os americanos, ao mostrar o Brasil como um lugar onde a desigualdade econômica não gerava conflitos raciais. A ideia de Paraíso Racial apresentada nos filmes de Carmen Miranda foi revigorada em <em>Orfeu</em>. Em contraste, no início do milênio, o filme <em>Cidade de Deus</em> contribuiu para desmantelar do mito da tolerância racial e da felicidade dos negros brasileiros, em um filme extremamente violento que mostrava parte da realidade das favelas. Os três filmes contribuíram, ao longo de sessenta anos, para projetar a imagem do Brasil e educar os americanos sobre esta terra distante.</p>2023-05-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Benedito Dielcio Moreira, ELAINE P. ROCHAhttps://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/15343 O registro documental de “Ka Mimbangu: a cena moçambicana entre tradição e contemporaneidade” 2022-09-14T11:08:05-03:00Mariana Conde Rhormens Lopesmariana.rhormens1@gmail.comMarcial Lourenço Macome marcialmacome@hotmail.com<p>Por muito tempo a história da humanidade teve como centro a Europa e as civilizações ocidentais. Os saberes de diversas áreas tais como teatro, dança, história, ciência, política, sociologia, economia, artes plásticas, música, arquitetura entre tantos outros, tinham como foco de estudo e como principais, ou quiçá, únicas referências, as trajetórias e desenvolvimentos históricos europeus. Com o considerar das narrativas de povos africanos, latino-americanos, asiáticos e grupos até então silenciados, a noção da compreensão de história geral e do lugar da Europa no mundo transformou-se. Com isso mudanças metodológicas ocorreram incluindo história oral, arqueologia, etnologia, linguística histórica e antropologia. </p> <p>Se perguntarmos a alguém se já viu produções artísticas e cinematográficas norte-americanas, a resposta será provavelmente sim. O mesmo acontece se a questão for colocada sobre obras francesas, inglesas ou espanholas. Se o foco estiver nas produções moçambicanas, é bem provável que as respostas sejam diferentes. Quais os alcances internacionais das produções de teatro, dança e cinema moçambicano? </p> <p>O presente artigo visa discorrer sobre o registro documental das artes da cena moçambicana realizado no longa-metragem ‘Ka Mimbangu - A cena moçambicana entre tradição e contemporaneidade’. O documentário apresenta a partir do relato de diversos artistas moçambicanos um panorama histórico do teatro e dança na cidade de Maputo, capital de Moçambique. Traz à tona as discussões e debates inseridos nas produções atuais da cidade que conta com forte efervescência cultural.</p> <p>O documentário evidencia a ausência de um acervo escrito ou de uma biografia capaz de narrar de forma sistematizada a história das artes da cena em Moçambique, mas isso não significa ausência de conhecimento e nem de falta de uma história do teatro e dança. Esta ausência enfatiza o papel da oralidade no percurso das artes da cena em Moçambique e em várias outras partes do continente africano. Desta forma o documentário abre espaço para pesquisas que combinam a oralidade como documento e o registo visual.</p>2023-05-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Mariana Conde Rhormens Lopes, Marcial Macome https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/15324Estética afrodiaspórica como lugar para imaginar e transformar o mundo: cinema negro e libertação2022-09-08T22:30:40-03:00Luís Carlos Ferreira dos Santoslcfsantos@uefs.brRita de Cassia Dias Pereira de Jesusrcdias@ufrb.edu.br<p>O presente artigo, analisa a estética afrodiaspórica como lugar para imaginar e transformar o mundo, compreendendo a função pedagógica do cinema negro, à luz das filosofias africanas, das epistemologias negras, como espaço-tempo de libertação. Na trilha para alcançar tal objetivo enfoca o exercício da imaginação (hooks, 2020), como uma ferramenta filosófica-política, pois ela produz sentido e direciona à ação. Navegaremos nas derivas da compreensão das filosofias africanas-brasileiras articuladas com a Poética do Movimento, através dos curtas-metragens “Kbela”, da diretora Yasmin Thayná e “Sem Asas”, de Renata Martins, buscamos compreender como o debate sobre a imaginação pode ser um campo de disputa e compreensão da cidadania e enfrentamento do racismo, com o intuito de provocar o debate sobre a imaginação como possibilidade de construção de uma “outra região do mundo”, assumindo lugares de pertencimento e ampliação de liberdades, como espaços de disputa de sentidos e cidadania.</p>2023-05-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Rita de Cassia Dias Pereira de Jesus, Luís Carlos Ferreira dos Santoshttps://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/15425Da escrita à película: a escritora Carolina Maria de Jesus para além do Quarto de Despejo2022-10-10T19:10:19-03:00Adrielle Soares Cunhaadrielle.scunha@upe.brDoriele Andrade Duvernoydoriele.andrade@upe.brJosé Correia de Amorim Júniorjcorreia.amorim@upe.br<p>A partir das obras <em>Diário de Bitita</em> (2014), <em>Quarto de Despejo: Diário de uma favelada</em> (2020), <em>Casa de Alvenaria - Volume 1: Osasco</em> (2021), <em>Casa de Alvenaria - Volume 2: Santana</em> (2021), de Carolina Maria de Jesus, do curta-metragem <em>Carolina</em> (2013), disponível na plataforma de compartilhamento de vídeos <em>YouTube</em>, e do documentário <em>Carolina</em> (2019), disponível na plataforma de <em>streaming</em> <em>GloboPlay</em>, nos embasamos teoricamente no conceito de Racismo Estrutural, presente em Silvio Almeida (2021); nas concepções de Literatura Negro-brasileira, de Cuti (2010); na defesa de que corpo e cabelo são símbolos da identidade negra, de Nilma Lino Gomes (2020); na concepção de Lugar de fala, de Djamila Ribeiro (2020); em estudos sobre a posição do negro na produção cinematográfica nacional, de João Rodrigues (2011); e na dimensão pedagógica e afirmação ontológica do cinema negro brasileiro através dos olhares de Celso Prudente e Dacirlene Silva (2020). O objetivo deste artigo é investigar a relevância da escritora Carolina Maria de Jesus como uma das grandes representantes da literatura negro-brasileira e como inspiração para o Cinema Negro, além de analisar como o protagonismo da escritora, enquanto intelectual, é um caminho para o enfrentamento ao apagamento e ao silenciamento histórico de suas produções literárias e da representação reducionista nas produções audiovisuais. Desta maneira, esta pesquisa problematiza o preconceito linguístico e o racismo estrutural enfrentado por Carolina de Jesus, como também a escassez do protagonismo negro e de uma imagem positiva do negro no cinema. Para assim, destacar o Cinema Negro no processo de resistência e decolonização das produções cinematograficas. Percebemos, com este estudo, que a presença de Carolina Maria de Jesus nas obras cinematográficas analisadas não supera a supervalorização da pobreza, da dificuldade econômica e da romantização dos desafios da convivência com a fome.</p>2023-05-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Adrielle Soares Cunha, Doriele Andrade Duvernoy, José Correia de Amorim Júniorhttps://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/15488O mundo real na tela do cinema: Cabeça de Nêgo e a educação brasileira2022-09-17T11:18:37-03:00Fábio Santos de Andradefasaan@hotmail.comJuliana Faria Álvarojfaria.alvaro@gmail.comReginaldo Santos Pereira reginaldouesb@gmail.com<p style="font-weight: 400;">Os filmes, documentários, curtas, médias e longas metragens cada vez mais aproximam da experiência e da fruição estética do cinema, pois neles circulam ideias, afetos, sentimentos, memória e problematização das questões da vida cotidiana e/ou da nossa contemporaneidade, interrogando a realidade. O cinema negro tem ganhado força no cenário nacional ao apresentar cenas do cotidiano que revelam a violência sofrida pela população negra, principalmente no ambiente escolar, o que nos leva a refletir sobre a escola e sobre as experiências que nela se manifestam e que atingem sobremaneira os alunos negros e negras. Nessa trilha, o cinema tem sido uma das formas utilizada para discutir temáticas que envolvem a condição da população negra no Brasil, apontando os fenômenos que se manifestam na vida cotidiana e que tentam deslocar essa população para a condição de subordinação e inferiorização. Neste texto apresentamos uma reflexão sobre o cotidiano escolar tendo como base alguns significantes presentes no filme <em>Cabeça de Nêgo</em>, lançado em 2020. O filme levanta uma importante reflexão sobre a luta antirracista, nos convidando à reflexão sobre situações de opressão e violência vivenciadas por jovens negros(as) no cotidiano escolar e que, por vezes, são camufladas ou silenciadas dentro dessas instituições, tornando mais difícil a trajetória desses estudantes.</p>2023-05-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Fábio Santos de Andrade, Juliana Faria Álvaro, Reginaldo Santos Pereira https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/15482A musicalidade e orixalidade no filme Barravento: a pedagogia do cinema negro2022-10-07T12:05:37-03:00Alexandre Siles Vargas1098556@MACKENZIE.BRAurélio Nogueira de Souza1098556@mackenzie.brCelso Luiz Prudente celso.prudente@ufmt.br<p>Este artigo tem com o objetivo demonstrar que a realização de Glauber Rocha em Barravento, filme de 1962, contém um elemento pouco discutido no seu trabalho: a musicalidade. A presença da instrumentalidade musical nesse título do Cinema Novo aparece como uma dimensão da orixalidade. A ritualidade afrodiaspórica se dá num processo da corporalidade negra, em que a música e a dança se estabelecem como uma solução indissolúvel nas culturas bantu, sendo aqui um traço da herança da africanidade. Em Barravento, confirmamos a tese de Prudente de que o negro é referencial estético do Cinema Novo de Glauber Rocha e levantamos em que medida essa musicalidade é essencial na ontologia do afrodescendente. Para nossa percepção, a tamboralidade negra traduz os valores fundamentais da africanidade que estão presentes nos folguedos carnavalescos que têm origem no ticumbi bantu. Para além do fator da ritualidade, que não é pouco, o artigo sugere que, na musicalidade dada por uma demanda da orquestra das divindades africanas, o sentido de união aponta para um ideal de resgate da família negra que foi vítima da tentativa de fragmentação imposta pela violência da escravidão. Esse resgate familiar é mimetizado na dinâmica do negro como sujeito histórico na função educativa dessa tendência cinematográfica, caracterizada na categoria conceitual de dimensão pedagógica do Cinema Negro.</p>2023-05-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Celso Luiz Prudente https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/15429O espectador pensa: cinema, educação e recepção fílmica em sala de aula2022-10-07T12:07:00-03:00Lívia do Nascimento Bombanalivia.nascimento@usp.brRogério de Almeidarogerioa@usp.br<p style="font-weight: 400;">Quais são as repercussões externas de uma representação construída diegeticamente? Como os filmes são compreendidos pelos espectadores? O que uma experiência de cinema é capaz de mobilizar? Por meio de uma pesquisa-ação e sob a perspectiva da Hermenêutica, dos Estudos Culturais e das teorias da percepção, que situam o receptor como sujeito ativo no processo de compreensão e comunicação, este artigo busca refletir sobre a espectatorialidade cinematográfica em sua dimensão educativa tendo como objeto a recepção do filme <em>Através das Oliveiras</em> (1994), do cineasta iraniano Abbas Kiarostami, a partir da experiência em sala de aula, num curso de pós-graduação em uma universidade pública. Após uma discussão introdutória e conceitual sobre as relações entre realidade e ficção e entre cinema e educação, foram analisadas as interpretações dos alunos e alunas, que revelaram o caráter ativo, imaginativo, educativo e formador da experiência cinematográfica.</p>2023-05-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Lívia do Nascimento Bombana, Rogério de Almeidahttps://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/15408Experiências do cinema de guerrilha no Quilombo do América2022-09-08T22:37:15-03:00Francisco Weylcarpinteirodepoesia@gmail.comHilton Pereira da Silvahdasilva@ufpa.brRoseti Araujorosetiaraujo761@gmail.com<p>A produção e o uso do audiovisual dentro e fora da sala de aula, o cinema social nas comunidades, e o percurso de um cinema negro e quilombola na Amazônia Paraense constituem a dialógica deste artigo, que apresenta e debate metodologias audiovisuais, artísticas e pedagógicas nos processos de envolvimento de jovens de uma comunidade negra rural amazônica e que culminaram com a realização dos filmes “O Quilombo é Meu Lugar, a Minha Casa” e “A Visita do Padroeiro”, resultantes de parceria entre o FICCA – Festival Internacional de Cinema do Caeté e a ARQUIA - Associação de Remanescentes do Quilombo do América, localizado no município de Bragança, no segundo maior estado do Brasil, entre os meses de abril e dezembro de 2021. Os filmes foram produzidos e exibidos no âmbito da VI e da VII edição do festival, período que coincidiu com a pandemia de COVID-19, que afetou intensamente as populações quilombolas brasileiras, porém não arrefeceu seu espírito de luta e resistência. Os participantes indicam que o Cinema de Guerrilha, através da produção e divulgação de projetos audiovisuais, tem sido um instrumento importante de empoderamento quilombola e de luta contra o racismo estrutural. A produção audiovisual, através da perspectiva do Cinema Negro pode ser construída como uma forma inovadora de pesquisa-ação e de transformação social.</p>2023-05-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Francisco Weyl, Hilton Pereira da Silva, Roseti Araujohttps://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/15505“Uma única palavra” e a migração senegalesa em Salvador: relexões para ações embasadas na Lei nº 10.639/20032022-09-24T17:24:08-03:00Rosane Cristina Prudente Rose Thiounedare.rose@gmail.comJoão Clemente de Souza Netojoao.souza@mackenzie.br<p>Resumo: Neste artigo, refletimos sobre como a viagem pela busca das memórias de seus antepassados realizada em Uma única palavra por Khady e Mariama Sylla, diretoras do filme de 2014, e os percursos da presença senegalesa em Salvador, na Bahia, simbolizam as incursões, pretéritas e presentes, que resultam em identidades cruzadas pelas migrações compartilhadas pelo combate ao apagamento individual e coletivo de suas ancestralidades. Considerando-se o socioconstrutivismo, as teorias culturais e os pressupostos da Lei nº 10.630/2003, sugerimos a pertinência de ações educativas que fortaleçam as lacunas de combate aos estigmas que delapidam as plenas cidadanias negras. Dessa forma, o filme é um aporte para ações educativas que valorizem a nossa herança civilizatória africana.<br />Palavras-chave: Cinema. Educação. Migração. Senegal. Salvador.</p> <p> </p>2023-05-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Professor, Dacirlene Celia Silvahttps://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/16103Páginas iniciais2023-05-17T14:56:23-03:00Jane de Almeida1115749@mackenzie.br2023-05-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Jane de Almeidahttps://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/15504Análise narrativa da websérie Imaginário: perspectivas da folkmídia, do fantástico e do horror na obra de Bruno Esposti2022-09-14T11:32:13-03:00Ana Catarine Mendes da Silvacatarinemendes0608@gmail.comIsabela Marquesmarques.isa1996@gmail.comJoão Paulo Hergeseljoao.hergesel@puc-campinas.edu.brLuan Ximenes Diasluan.jr.dias12@hotmail.com<p>De que forma um produto de ficção seriada pode utilizar elementos do folclore brasileiro, em combinação com o fantástico e com o horror, para construir sua narrativa? Partindo deste questionamento, o presente trabalho analisa a websérie <em>Imaginário</em> (2016), do cineasta Bruno Esposti, que narra, em cada capítulo, uma lenda urbana ou folclórica do Brasil. Este artigo objetiva, portanto, detectar as intersecções entre folclore nacional, mídias digitais e o horror no audiovisual. Para realizar este estudo, primeiramente apresenta-se uma contextualização teórica sobre as webséries, as narrativas midiáticas e a websérie Imaginário. Em seguida, descreve-se brevemente uma conjuntura em relação ao folclore brasileiro, recuperando discussões epistemológicas da Folkcomunicação (MARQUES DE MELO, 2007; BENJAMIN, 2007), especialmente em sua vertente denominada folkmídia (LUYTEN, 2002; D’ALMEIDA, 2003). Após isso, apresentam-se aspectos da narrativa fantástica e do horror, fundamentando-se principalmente nos estudos de Todorov (1970) e Cánepa (2008). Posteriormente, analisa-se a websérie <em>Imaginário</em>, observando seus principais elementos narrativos interessantes ao audiovisual, conforme pontuam Bordwell e Thompson (2013), a partir do roteiro de análise de Gancho (1991), em diálogo com aspectos semânticos da cultura folclórica compilados por Cascudo (2005). Por fim, desenvolvem-se as considerações finais da pesquisa, evidenciando os principais aprendizados e ponderações realizadas durante a pesquisa. Entre os principais resultados, percebe-se que as webséries podem se configurar como um formato de ficção seriada audiovisual capaz de resgatar elementos do folclore e da cultura popular (Folkcomunicação), ressignificando-os e apresentando-os de modo massivo (folkmídia) para um público-alvo diversificado.</p>2023-05-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 João Paulo Hergesel, Ana Catarine Mendes da Silva, Isabela Marques, Luan Ximenes Diashttps://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/15355Motivação dos professores da rede pública estadual do Rio de Janeiro2022-10-04T14:17:42-03:00Wendel Furtado da Silvawendel.furtado@gmail.comFátima Cristina Andrade da Silvafatimaandrade06@gmail.comFabiana Rodrigues Letafabianaleta@id.uff.brRuth Maria Mariani Brazruthmariani@yahoo.com.br<p>Em 2011, o Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Estadual de Educação, apresentou um Programa de Educação, a fim de melhorar os índices de qualidade nos segmentos de ensino fundamental e médio. Cabe, neste contexto, verificar se o programa educacional tende a motivar os professores da respectiva rede de ensino e, sob este aspecto, o presente artigo tem como objetivo identificar os fatores ligados à motivação, percebidos pelos docentes em relação ao programa ora estabelecido, segundo a teoria motivacional dos dois fatores, de Frederick Herzberg, cujo percurso inclui descrever a referida teoria motivacional, conhecer o Programa de Educação do Estado, sua origem e objetivos, e estabelecer um quadro estatístico sobre a motivação de professores em determinado espaço e tempo. A partir de um estudo quantitativo-qualitativo, foram feitas entrevistas por meio de questionário semiestruturados, dirigidos aos professores lotados nos bairros de Campo Grande e Santa Cruz, região metropolitana do Rio de Janeiro, cujos resultados evidenciaram a percepção dos professores entrevistados quanto aos fatores motivacionais ou intrínsecos bem como os fatores higiênicos ou extrínsecos.</p>2023-05-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Wendel Furtado da Silva, Fátima Cristina Andrade da Silva, Ruth Maria Mariani Braz, Fabiana Rodrigues Letahttps://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/16104Editorial2023-05-17T15:20:34-03:00João Clemente de Souza Neto1098556@mackenzie.br2023-05-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Jane de Almeida