https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgdd/issue/feedCadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento2023-08-10T19:02:56-03:00Profa. Dra. Roberta Monterazzo Cysneiroscadernos.ppgdd@mackenzie.brOpen Journal Systems<p>Os <strong>Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento</strong> do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Presbiteriana Mackenzie configuram-se em um veículo de difusão científica que tem como objetivo publicar trabalhos inéditos com caráter interdisciplinar. São aceitos artigos originais baseados em dados empíricos, artigos de revisão com análises críticas de temas atuais, artigos de revisão sistemática, artigos de casos clínicos, relatos de experiência, cartas ao editor e resenhas de livros.</p>https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgdd/article/view/15892Acurácia de Professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental na Indicação de Crianças com Dificuldades de Aprendizagem2023-05-09T12:25:53-03:00Ágata Almeida de Araújoagataalmeida.araujo@gmail.comMaria Clara Clara Braga do Paraiso Maolimclaraparaiso@gmail.comMaria Eduarda Oliveira Martinspsi.eduardamartins@gmail.comTatiana Pontrelli Meccatatiana.mecca@fcmsantacasasp.edu.brNatália Martins Diasnatalia.m.dias@ufsc.br<p>O tempo investido com as crianças em sala de aula pode permitir que professores identifiquem, com relativa acurácia, aquelas que apresentam dificuldades de aprendizagem (DA). Este estudo investigou a acurácia dos professores na identificação de crianças com DA, considerando a eventual coocorrência de problemas de comportamento. Participaram 253 crianças, do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, de uma escola pública e de uma escola privada, divididas em quatro grupos, de acordo com a indicação de seus professores: 1) DA; 2) problemas de comportamento; 3) DA e problemas de comportamento; 4) desempenho típico. Avaliaram-se as habilidades de reconhecimento e escrita de palavras, compreensão linguística, aritmética e inteligência. Foi utilizado questionário para pais e para professores. Os resultados indicaram um padrão em que os grupos com DA, independentemente da coocorrência de problemas de comportamento, tendem a não se diferenciar entre si e apresentam desempenhos inferiores em relação aos outros grupos. O grupo com problemas de comportamento teve desempenho mais semelhante ao grupo com desempenho típico. O resultado sustenta o papel importante dos professores na identificação, relativamente confiável, de crianças com DA, não se confundindo pela ocorrência, sobreposta ou não, de problemas de comportamento. O achado tem impacto na triagem e consideração do professor em processos de avaliação.</p> <p> </p>2023-08-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimentohttps://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgdd/article/view/15746Resenha do Livro: Terapia Baseada em LEGO®2023-02-07T15:31:13-03:00Clara Helen Oliveira Bezerraclara@letsclinica.com.brThaís Mendes Sinibalditatamesi@gmail.comCibelle Albuquerque la H. Amatocibelle.amato@mackenzie.brSilvana Maria Blascovi de Assissilvanablascovi@mackenzie.br<p>A Terapia baseada em LEGO® (TBL), proposta do dr. Legoff e colaboradores em 1990, constitui-se em um modelo terapêutico de estimulação para o desenvolvimento de habilidades sociais e de comunicação. O objetivo desta resenha é fornecer ao leitor um panorama geral do funcionamento da TBL com o propósito de facilitar o entendimento da aplicação desse modelo de intervenção, com uma análise crítica a respeito da obra. São apresentados aspectos a respeito do desenvolvimento da TBL, assim como as habilidades trabalhadas, os níveis e as regras do Clube LEGO®, além dos procedimentos de avaliação e monitoramento.</p>2023-08-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimentohttps://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgdd/article/view/15679Análise das Bases Genéticas e Neurobiológicas da Ansiedade e Depressão: Um Painel de Genes Candidatos2023-03-07T14:17:51-03:00Ana Paula Pimentel Costaappcosta@mackenzie.brAna Paula Pereira Alves alvesanapaulapereira@yahoo.com.br<p>Atualmente, a Ansiedade e a Depressão são os dois transtornos psiquiátricos mais prevalentes em todo o mundo, afetando cerca de 30% e 16,6% das pessoas, respectivamente. Fatores genéticos têm um papel essencial na responsabilidade desses transtornos, com as estimativas de herdabilidade entre 30% e 40% para ansiedade e depressão. Ainda que as causas desses transtornos não sejam totalmente conhecidas, muitos estudos procuram desvendar suas bases genéticas. Nesse contexto, este estudo, por meio de uma revisão da literatura, procurou traçar um panorama dos transtornos mentais ansiedade e depressão, e um painel com enfoque na relação gené[1]tica, apresentando possíveis genes candidatos associados a ambos os trans[1]tornos. Foram utilizadas as bases bibliográficas PubMed/Medline, Lilacs, Scientific Electronic Library Online, além da literatura obtida pela análise de genes no GenBank, EMBL-EBI e Europe PubMed Central. Aplicados os critérios de elegibilidade, elencaram-se 27 artigos com enfoque na etiologia, bases neurobiológicas e genéticas desses transtornos. Foram descritos 35 potenciais genes candidatos. A partir da identificação de nove fenótipos comuns e relevantes em ambos os transtornos, foi analisada a correlação entre os genes e os fenótipos, resultando em uma discussão de 20 genes. Entre os resultados, destacamos: os genes NOTCH1, BDNF e FKBP5, que estão relacionados ao desenvolvimento da ansiedade e da depressão em pessoas expostas ao estresse precoce; variantes dos genes SLC6A4, OXTR e COMT, que podem levar ao prejuízo funcional cerebral e ao aumento do risco de ansiedade e depressão diante de ambientes psicossociais adversos; e alelos de alta atividade do gene MAOA, que também influenciam o fun[1]cionamento adequado das monoaminas. Esses dados demonstraram a im[1]portância das abordagens genéticas e neurobiológicas associadas para elucidar a etiologia desses transtornos mentais, auxiliando assim em medi[1]das que possam prever o risco, permitir o diagnóstico precoce e promover estratégias de tratamento mais eficazes.</p>2023-08-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimentohttps://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgdd/article/view/15414Funcionalidade da comunicação e problemas de comportamento em crianças autistas: A visão do acompanhante terapêutico2023-03-07T16:57:39-03:00Bárbara Pepe Paesbarbarapepe2@gmail.comMarina Monzani da Rochamarinamonzani@gmail.comCibelle Albuquerque de la Higueira Amatocibelleamato@gmail.com<p>Os indivíduos diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista têm como característica principal déficits na comunicação, na sociabilidade e no comportamento. O acompanhante terapêutico surge como mediador para auxiliar o indivíduo na melhora do quadro. Este trabalho tem como objetivo verificar a relação entre o grau de dificuldade referido pelo acompanhante terapêutico responsável pelo atendimento a crianças com TEA e a funcionalidade da comunicação e alterações de comportamento das crianças referidas por ele. Para isso, 30 acompanhantes terapêuticos responderam a três instrumentos por criança atendida, sendo eles: Checklist de Funcionalidade Comunicativa, CBCL/6-18 e um questionário acerca da qualidade do atendimento prestado perante comportamentos e comunicação disfuncionais. Os resultados indicaram que os comportamentos inadequados e a dificuldade na comunicação interferem nos atendimentos de 58% dos entrevistados. Dentro da população analisada, não houve relação entre problemas de comportamento e a não funcionalidade da comunicação. Este<br />artigo faz-se relevante por abordar temas de interesse de profissionais e pesquisadores que busquem atuar com o público autista, fornecendo informações acerca de possíveis desafios relacionados à comunicação e comportamento disfuncionais. </p>2023-08-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimentohttps://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgdd/article/view/16035O Impacto dos Transtornos de Ansiedade na Qualidade de Vida de Pessoas com TEA: Uma Revisão Narrativa2023-05-19T09:19:26-03:00Daniela Aparecida dos Reisdanireispsico@gmail.comKeise Fernanda Aguiar Almeidakeiseaguiar@gmail.comMariana Souto da Silva Alfierialfierimari@gmail.comGisélia Gonçalves de Castro giseliagcastro@gmail.com<p>Os transtornos de ansiedade caracterizam-se por medo e ansiedade exces[1]sivos, e perturbações comportamentais relacionadas. Eles diferem entre si com base nos objetos ou situações que induzem a ansiedade. Os transtornos de ansiedade representam a comorbidade mais comum, com taxa de pre[1]valência para adultos com TEA de 27% e 42% para qualquer transtorno de ansiedade. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição carac[1]terizada como um transtorno do neurodesenvolvimento que abrange pre[1]juízos persistentes na comunicação e interação social, podendo apresentar também alterações no processamento sensorial. Essas e outras característi[1]cas limitam ou prejudicam o funcionamento diário, e quando há a comor[1]bidade ansiedade no TEA, aumentam significativamente as dificuldades nas respostas adaptativas, diminui a qualidade de vida e acentuam-se problemas como inquietação, passividade, isolamento social, agressividade, irritabili[1]dade ou autoagressão. Portanto, este estudo objetiva revisar o impacto na qualidade de vida de indivíduos que possuem diagnóstico de transtorno do espectro autista e transtornos de ansiedade concomitantemente. A metodo[1]logia utilizada foi uma revisão narrativa da literatura, realizada por meio de buscas na base de dados eletrônica PubMed. Os resultados destacam a importância e a necessidade de realizar mais pesquisas, especificamente com jovens adultos diagnosticados com TEA, que possam contribuir para o desenvolvimento de intervenções no sentido de prevenir o agravamento dos sintomas, bem como diminuir os prejuízos no dia a dia dessas pessoas e, em consequência, melhorar a qualidade de vida.</p>2023-08-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimentohttps://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgdd/article/view/15558Avaliação de mobilidade e equilíbrio em crianças e adolescentes: Revisão de literatura2023-02-09T10:59:42-03:00Beatriz de Souza Espigaresbespigares3@gmail.comÉtria Rodriguesetria.rodrigues@mackenzie.brLigia Maria da Costa Canellas Tropianoligia.tropiano@mackenzie.brGisela Rosa Franco Salernogisela.franco@mackenzie.brDenise Loureiro Viannadenise.vianna@mackenzie.br<p>O desenvolvimento neuropsicomotor é caracterizado por mudanças físicas e neurológicas que se iniciam desde a concepção e envolve aspectos biológicos, sociais, afetivos e psíquicos. A alteração no meio desse processo pode ser um sinal de desordem ou atraso motor. Sendo assim, é importante realizar uma avaliação que possibilite identificar déficits, limitações e restrições. Para isso, é necessário o uso de testes ou escalas validados e confiáveis, que permitam uma mensuração adequada de incapacidade e uma melhor interpretação dos achados. O objetivo deste estudo é realizar uma revisão da literatura sobre a utilização e confiabilidade dos testes Timed Up and Go (TUG), Functional Reach Test (FRT), Timed One Legged Stance (TOLS), Bruininks-Oseretsky Test of Motor Proficiency (BOTMP) e Timed Up and Down Stairs (TUDS) para avaliação de mobilidade e equilíbrio funcional em crianças e adolescentes. Para este fim, foram consultadas as plataformas <span style="font-size: 0.875rem;">PubMed, PEDro, Scholar Google e SciELO, utilizando-se as palavras-chave </span>“Mobilidade funcional”, “Equilíbrio funcional”, “Avaliação funcional”, “Children”, “Adolescent”, “Test”, “Balance”, “Mobility”, excluindo-se estudos com população adulta, revisões sistemáticas ou com discussões consideradas irrelevantes ao objetivo proposto. Foram escolhidos 26 estudos para uma leitura seletiva na íntegra e, dentre eles, foram selecionados 17 artigos que atenderam aos critérios estabelecidos. Concluiu-se que o teste BOMTP apresentou baixa confiabilidade com uso limitado no meio clínico, porém, eficiente na avaliação da proficiência motora grossa em crianças com DMD no estágio inicial da doença, além de poder ser utilizado para acompanhar o desenvolvimento motor de indivíduos com TEA. Os testes FRT, TOLS, TUG e TUDS foram considerados de fácil aplicação e baixo custo, apresentando boa confiabilidade em crianças com déficits motores. O TUDS se mostrou pouco efetivo quando comparado ao TUG para o uso na população com Síndrome de Down. Indivíduos com PC executam mais facilmente o teste TUG, quando comparado ao teste TUDS. Na avaliação do equilíbrio estático e dinâmico pelos testes FRT e TUDS, o primeiro demonstrou ser mais fácil para indivíduos com acometimentos mais graves. Modificações podem otimizar a confiabilidade e aplicação dos testes em determinadas populações.</p>2023-08-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimentohttps://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgdd/article/view/16366Editorial 23.12023-08-10T11:19:07-03:00Roberta Monterazzo Cysneirosroberta.cysneiros@mackenzie.br2023-08-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimentohttps://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgdd/article/view/16365Sumário2023-08-10T11:14:46-03:00Roberta Monterazzo Cysneirosroberta.cysneiros@mackenzie.br2023-08-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento