Curitiba, do Plano Agache (1943) ao Plano Serete/ IPPUC (1965): permanências do planejamento, apropriação do discurso e a negação do passado
Palavras-chave:
Curitiba, Alfred Agache, Plano Serete, IPPUCResumo
Assim como o urbano, os cientistas que tentam explicá-lo são fruto de dado momento histórico e determinados social, política, ideológica, jurídica e economicamente. Com base neste fato e tomando-se as ideias centrais dos intelectuais que através da Geografia Urbana e da Geografia Histórica entendem o espaço, se busca a compreensão da cidade de Curitiba durante o século XX, verificando como a abordagem técnico-científica agiu na regulação do crescimento e na modernização, demonstrando como a ciência nos ajuda na compreensão da cidade, neste caso dando especial destaque a uma cidade brasileira e sua realidade de país emergente. Também, buscar-se-á verificar como o arquiteto Alfred Agache contribuiu para modificações na cidade e na construção de uma identidade curitibana, fortemente atreladas ao progresso e a ordem urbanos, a fim de contribuir com o entendimento das transformações urbanas de Curitiba. O objetivo é ir além da história oficial e midiática e inserir o processo de planejamento de Curitiba em um contexto, onde as permanências, tanto físicas, construídas, quanto as imateriais, como a segregação espacial e a falta de políticas urbanas para a melhoria da qualidade de vida da população menos favorecida financeiramente, presentes nos planos e ideias dos planejadores analisados, sejam expostas e discutidas, como caminho para a superação deste pensamento sobre a cidade.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com indicação de que foi publicado originalmente nesta revista, com link para o artigo.