@article{Assis_2021, title={O estilo da mão furada}, volume={23}, url={http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tl/article/view/12456}, abstractNote={<p>O estilo, a aparência pícara é uma das características mais importantes de seu quadro, independentemente do status social. Tanto o pícaro das ruas quanto o foracluído, burguês residente e domiciliado, caminham por uma esma flânerie de perversão e buscam mecanismos de defesa para manutenção do engodo pessoal, como os dândis; ou para sobreviver à foraclusão social buscam anteparo imaginário na roupa moral. Vestir a prêt-à-porter apresenta uma lógica fantasmática que se articula a partir da fórmula de conexão entre o sujeito e a estrutura de significante, que sempre retorna como falta do objeto a, como fantasma escritural. Nesse sentido, a defesa é sempre inventiva, o sujeito revela as faltas vestindo o ideal, o modelo aceito socialmente na tentativa de sair da foraclusão, ao revelar a escritura do desejo, que pode retornar como metonímia neurótica, perversa ou como metáfora delirante e/ou alucinatória, como resto da fome significante do Grande Outro.</p>}, number={2}, journal={Todas as Letras - Revista de Língua e Literatura}, author={Assis, Adriana Carolina Hipólito de}, year={2021}, month={jun.}, pages={1–10} }