Religião e desenvolvimento econômico: uma análise para o brasil à luz do catolicismo e protestantismo

Autores

  • LUAN VINICIUS BERNARDELLI UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
  • CARLOS EDUARDO GOMES UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
  • EDNALDO MICHELLON UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

Resumo

É quase um consenso que a religião fornece aos seus adeptos formas de conduta de vida e hábitos diários, pois cada religião possui sua doutrina, ética e moral e, consequentemente, influencia no modo de vida das pessoas e na sua relação com o dinheiro. Grosso modo, são perceptíveis as transformações ocorridas no campo religioso brasileiro nas últimas décadas, com suas respectivas alterações culturais, sociais e econômicas. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi o de verificar se uma proporção maior de cristãos protestantes possui relação positiva quanto à educação, renda e desenvolvimento econômico. Para tanto, além dos conceitos teóricos abordados sobre o catolicismo e protestantismo, estimou-se quatro regressões pelo Método de Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) com base nos microdados do Censo Demográfico de 2010, elaborado pelo IBGE. Os resultados obtidos são relevantes, pois demonstram que a expansão do protestantismo no Brasil é um fator socioeconômico positivo e, possivelmente, contribuiu para melhorar os indicadores analisados, assim como identifica a região Sul do Brasil como a com melhores condições de desenvolvimento econômico.

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Biografia do Autor

LUAN VINICIUS BERNARDELLI, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

Doutorando em Teoria Econômica pela Universidade Estadual de Maringá. Mestre em Teoria Econômica pela Universidade Estadual de Maringá. Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual do Norte do Paraná. Possui experiência de mais de 6 anos no Mercado Financeiro, com diversas certificações profissionais bancárias, tais como a de ESPECIALISTA EM INVESTIMENTO expedida pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais - ANBIMA. Atua nas áreas de finanças, economia regional e economia da religião

CARLOS EDUARDO GOMES, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Maringá (2013). Doutor em Ciências Econômicas na Área de Teoria Econômica pela Universidade Estadual de Maringá. Pós doutorando em Teoria econômica pela Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia Monetária, Economia Internacional e Econometria - principalmente Séries Temporais.

EDNALDO MICHELLON, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

É Doutor em Ciências Econômicas pela Unicamp - Universidade Estadual de Campinas e pela Universidade da Califórnia (UCR, 2002), Mestre em Economia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM, 1997) e Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT, 1984). Atualmente é professor associado da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Agronomia e Economia, com ênfase em Extensão Rural e Desenvolvimento, Cooperativismo, Deontologia e Gestão Agroindustrial, atuando, principalmente nos seguintes temas: Agroecologia e desenvolvimento sustentável, agricultura familiar, agricultura urbana e periurbana, agronegócio e cadeias produtivas, desenvolvimento rural/regional/territorial e economia da religião. Criador da palavra e do conceito Moneycentrismo, que está no livro: "O dinheiro e a natureza humana: como chegamos ao moneycentrismo; Tem coordenado vários Projetos de Extensão, não só Rurais, mas também Urbanos, os quais buscam a interação entre o Ensino, a Pesquisa e a Extensão, como por exemplo, o CerAUP - Centro de Referência em Agricultura Urbana e Periurbana da UEM.

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Publicado

2017-10-03

Como Citar

BERNARDELLI, L. V., GOMES, C. E., & MICHELLON, E. (2017). Religião e desenvolvimento econômico: uma análise para o brasil à luz do catolicismo e protestantismo. Revista De Economia Mackenzie, 13(1). Recuperado de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/rem/article/view/10171

Edição

Seção

Artigos