Fernando Pessoa e o Pós-Moderno: Uma Leitura Mítico-Simbólica da Heteromínia

Autores

  • Rogério de Almeida

Resumo

O objetivo deste artigo é refletir sobre a constituição dos heterônimos pessoanos, a partir de sua leitura simbólica, buscando uma compreensão mais abrangente do que as estabelecidas pelo paradigma clássico da modernidade, que se utilizava exclusivamente do instrumental científico de base racional (aristotélico-cartesiana) para suas leituras e reflexões. A contemporaneidade, entendida como a abertura da modernidade, joga com a pluralidade das representações e a reabilitação de estruturas míticas que subjazem às configurações narrativas que expressam sentido, como é o caso da poesia. Inicialmente, são abordadas as noções de pós-moderno, paradigma, imaginário, mito e símbolo, para então se refletir sobre a pluralidade de sentidos da obra heteronímica de Fernando Pessoa e sua ligação com o mito de Hermes, presente na mediação que atua na identidade do sujeito pós-moderno.

Biografia do Autor

Rogério de Almeida

Doutor em Educação pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEAUSP), graduado em Letras pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), professor de pós-graduação da Faculdade Campos Salles e professor e coordenador de Letras e Pedagogia da Faculdade Anhanguera-Faculdade Integração Zona Oeste (Fizo).

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Publicado

2009-05-15

Como Citar

de Almeida, R. (2009). Fernando Pessoa e o Pós-Moderno: Uma Leitura Mítico-Simbólica da Heteromínia. Revista Mackenzie De Educação, Arte E História Da Cultura, 5(5/6). Recuperado de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/reahc/article/view/500