Politización y Formación en Servicio: Significados y Sentidos Atribuidos por los Residentes en una Residencia Multiprofesional en Salud Mental en Bahia

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Monica Lima Jesus
Diego Araujo

Resumen

En este articulo se busco comprender los sentidos y los significados producidos por los residentes de una residencia multiprofesional en salud mental, quienes despeñaban la función de facilitadores-cuidadores en talleres/proyectos que fomentaban la politización del usuario y, supuestamente, de ellos mismos: taller de generación de renda; reuniones técnicas del Caps; y proyecto Grupo de Ciudadanía. Se utilizó la entrevista individual y diario de campo. Los repertorios interpretativos fueron sometidos a un análisis a la luz de las perspectivas de la antropología interpretativa y de la práctica discursiva y producciones de sentido. Se discutió el presupuesto de la politización como tendencia educativa fértil para la formación de profesionales de salud mental comprometidos con los principios y directrices del SUS, y particularmente, con la reforma psiquiátrica. Se entendió que la politización es expresada como elemento transversal a la actuación/proceso formativo de los residentes: como tecnología relacional y como enfrentamiento de una cultura manicomial.

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