La Muerte de Padres por Homicidio y el Luto Infantil: Revisión Sistemática

Contenido principal del artículo

Karolline de Jesus Saraiva Menezes
Juliane Callegaro Borsa

Resumen

Muerte parental asociada con circunstancias violentas tiene importantes repercusiones para luto infantil, lo que representa un factor de riesgo para el desarrollo. Así, esto artículo apunta identificar, en la literatura nacional e internacional, características biopsicosociales involucradas de luto de niños entre cero y 12 años debido la muerte de padres de homicidios y abordajes psicoterapéuticas aplicadas en este contexto. Búsqueda de artículos en bases de datos PsycInfo, PubMed, BVS-Psi y Portal de Periódicos Capes utilizando los descriptores luto, niño y homicidio. Esta revisión se registró en PROSPERO (CRD42019120703). Fueron encontrados 158 artículos. Siguiéndose las recomendaciones PRISMA para evaluación sistemática. Después del análisis, siete artículos constituyeron la muestra final. Constátese carencia de estudios sobre el tema. Mas, la muestra indicó especificidades de luto como resultado de homicidio y las intervenciones psicoterapéuticas aplicadas esta demanda. Se sugieren estudios adicionales sobre luto infantil debido la muerte parental por homicidio.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Sección
Psicología Clínica

Citas

Abranches, C. D., & Assis, S. G. (2011). A (in)visibilidade da violência psicológica na infância e adolescência no contexto familiar. Cadernos de Saúde Pública, 27(5), 843– 854. doi:10.1590/s0102-311x2011000500003

Andrade, M. L. (2013). Depois do temporal: Um estudo psicodinâmico sobre a criança enlutada e seus pais. Dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. doi:10.11606/D.59.2013.tde-12022014-084235

Bandura, A., & Walters, R. H. (1963). Social learning and personality development. New York: Holt, Rinehart & Winston.

Basso, L. A., & Wainer, R. (2011). Luto e perdas repentinas: Contribuições da terapia cognitivo-comportamental. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, 7(1), 35–43. doi:10.5935/1808-5687.20110007

Black, D. (1998). Working with the effects of traumatic bereavement by uxoricide (spouse killing) on young children’s attachment behaviour. International Journal of Psychiatry in Clinical Practice, 2(4), 245–249. doi:10.3109/13651509809115368

Black, D., Harris-Hendriks, J., & Kaplan, T. (1992). Father kills mother: Post-traumatic stress disorder in the children. Psychotherapy and Psychosomatics, 57(4), 152–157. doi:10.1159/000288592

Bowlby, J. (1993). Apego e perda: Perda, tristeza e depressão (V. Dutra, Trad.). São Paulo: Martins Fontes. (Obra original publicada em 1973).

Breyer, J., Sanfeliz, A., Cieurzo, C. E., & Meyer, E. A. (2006). Loss and grief. In R. T. Brown (Ed.), Comprehensive handbook of childhood cancer and sickle cell disease: a biopsychosocial approach (pp. 358–380). New York: Oxford University Press.

Bromberg, M. H. P. F. (2000). A psicoterapia em situações de perdas e luto. Campinas: Livro Pleno.

Burke, L. A., Neimeyer, R. A., & McDevitt-Murphy, M. E. (2010). African American homicide bereavement: Aspect of social support that predict complicated grief, PST, and depression. Omega, 61(1), 1–24. doi:10.2190/OM.61.1.a

Burman, S., & Allen-Meares, P. (1994). Neglected victims of murder: Children’s witness to parental homicide. Social Work, 39(1), 28–34. doi:10.1093/sw/39.1.28

Cerqueira, D., Lima, R. S., Bueno, S., Neme, C., Ferreira, H., Alves, P. P., Marques, D., Reis, M., Cypriano, O., Sobral, I., Pacheco, D., Lins, G., & Armstrong, K. (2019). Atlas da violência 2019. Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Recuperado de http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/relatorio_institucional/190605_ atlas_da_violencia_2019.pdf

Conselho Federal de Psicologia (2018). Resolução CFP nº 9, de 25 de abril de 2018. Estabelece diretrizes para a realização de avaliação psicológica no exercício profissional da psicóloga e do psicólogo, regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos – SATEPSI e revoga as Resoluções n° 002/2003, nº 006/2004 e n° 005/2012 e Notas Técnicas n° 01/2017 e 02/2017. Recuperado de http://satepsi.cfp.org.br/docs/Resolu%C3%A7%C3%A3o-CFP-n%C2%BA-09-2018-com-anexo.pdf

Cook, A. S. (2001). The dynamics of ethical decision making in bereavement research. In M. Stroebe, R. O. Hansson, W. Stroebe, & H. Schut (Eds.), Handbook of bereavement research: Consequences, coping and care (pp. 119–142). Washington: American Psychological Association.

Costa, D. H., Njaine, K., & Schenker, M. (2017). Repercussões do homicídio em famílias das vítimas: Uma revisão da literatura. Ciência & Saúde Coletiva, 22(9), 3087–3097. doi:10.1590/1413-81232017229.18132016

Domingos, B., & Maluf, M. R. (2003). Experiência de perda e luto em escolares de 13 a 18 anos. Psicologia: Reflexão e Crítica, 16(3), 577–589. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/prc/v16n3/v16n3a16.pdf

Erikson, E. H. (1968). Identity, youth and crisis. New York: W. W. Norton.

Eth S., & Pynoos, R. (1994). Children who witness the homicide of a parent. Psychiatry, 57(4), 287–306. doi:10.1080/00332747.1994.11024694

Gonzaga, L. Z. M., & Peres, R. S. (2017). Luto: Um breve panorama teórico. In M. A. Santos, D. Bartholomeu, & J. M. Montiel (Orgs.), Relações interpessoais no ciclo vital: Conceitos e contextos (pp. 439–449). São Paulo: Vetor.

Kovács, M. J. (2003). Educação para a morte: Desafio na formação de profissionais de saúde. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Liberati, A., Altman, D. G., Tetzlaff. J., Mulrow, C., Gøtzsche, P., Ioannidis, J. P. A., Clarke, M., Devereaux, P. J., Kleijnen, & J. Moher, D. (2009). The PRISMA statement for reporting systematic reviews and meta-analyses of studies that evaluate health care interventions: Explanation and elaboration. PLoS Med, 6(7), e1000100. doi:10.1371/journal.pmed.1000100

Mazorra, L. (2009). A construção de significados atribuídos à morte de um ente querido e o processo de luto. Tese de doutorado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. Recuperado de https://tede2.pucsp.br/handle/handle/15837

McIntyre, B., & Hogwood, J. (2006). Play, stop and eject. Bereavement Care, 25(3), 47–49. doi:10.1080/02682620608657666

Parkes, C. M. (1995). Guidelines for conducting ethical bereavement research. Death Studies, 19(2), 171–181. doi:10.1080/07481189508252723

Parkes, C. M. (1998). Luto: Estudos sobre a perda na vida adulta (3a ed., M. H. Franco, Trad.). São Paulo: Summus Editorial.

Reichenheim, M. E., Hasselmann, M. H., & Moraes, C. L. (1999). Consequências da violência familiar na saúde da criança e do adolescente: Contribuições para a elaboração de propostas de ação. Ciência & Saúde Coletiva, 4(1), 109–121. doi:10.1590/ S1413-81231999000100009

Rupa, M., Hirisave, U., & Srinath, S. (2013). Psychological intervention for a child exposed to murder. Indian Journal of Pediatrics, 81(5), 509–510. doi:10.1007/ s12098-013-1023-x

Santos, J. L. G., Erdmann, A. L., Meirelles, B. H. S., Lanzoni, G. M. M., Cunha, V. P., & Ross, R. (2017). Integração entre dados quantitativos e qualitativos em uma pesquisa de métodos mistos. Texto & Contexto – Enfermagem, 26(3), e1590016. doi:10.1590/0104-07072017001590016

Schetky, D. H. (1978). Preschoolers’ responses to murder of their mothers by their fathers: A study of four cases. Bulletin of the American Academy of Psychiatry and the Law, 6(1), 45–57. Recuperado de http://jaapl.org/content/jaapl/6/1/45.full.pdf

Schonfeld, D. J., Shekunov, J., Jellinek, M., & Stein, M. T. (2016). A 9-year-old girl discovers that her mother was murdered. Journal of Developmental & Behavioral Pediatrics, 37(2), 172–174. doi:10.1097/DBP.0000000000000254

Silva, D. I., Maftum, M. A., & Mazza, V. A. (2014). Vulnerability in child development: Influence of weak family bonds, substance abuse and domestic violence. Texto & Contexto – Enfermagem, 23(4), 1087–1094. doi:10.1590/0104-07072014001700013

Silva, M. D. F., & Ferreira-Alves, J. (2012). O luto em adultos idosos: Natureza do desafio individual e das variáveis contextuais em diferentes modelos. Psicologia: Reflexão e Crítica, 25(3), 588–595. doi:10.1590/S0102-79722012000300019

Soares, G. A. D., Miranda, D., & Borges, D. (2006). As vítimas ocultas da violência na cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Tinoco, V. (2007). O luto em instituições de abrigamento: Um desafio para cuidadores temporários. Dissertação de mestrado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. Recuperado de https://tede2.pucsp.br/handle/handle/15598

Walsh, F., & Mcgoldrick, M. (1998). Morte na família: Sobrevivendo às perdas. Porto Alegre: Artmed.

Worden, J. W. (1998). Terapia do luto. Porto Alegre: Artmed.

Zeanah, C. H., & Burk, G. S. (1984). A young child who witnessed her mother’s murder: Therapeutic and legal considerations. American Journal of Psychotherapy, 38(1), 132– 145. doi:10.1176/appi.psychotherapy.1984.38.1.132