Cadernos de Pós-Graduação em Letras http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl <p>Os <strong><em>Cadernos de Pós-Graduação em Letras</em> (CPGL)</strong> objetivam abrir espaço para a produção discente, publicando trabalhos inéditos de alunos de mestrado, mestres, alunos de doutorado e doutores com no máximo dois anos de titulação vinculados a instituições de ensino e pesquisa nacionais ou internacionais.</p> <p><strong>ISSN</strong> 1809-4163</p> pt-BR <p>Os direitos autorais dos artigos publicados nos <em>Cadernos de Pós-Graduação em Letras </em>pertencem aos autores, que concedem à <strong>Universidade Presbiteriana Mackenzie</strong> os direitos exclusivos de publicação do conteúdo. É vedada sua reprodução total ou parcial sem a devida autorização da Comissão Editorial, exceto para estudo e pesquisa.</p> cadernosletras@mackenzie.br (Cristhiano Aguiar/Elaine Cristina) cadernosletras@mackenzie.br (Gabriel Noriyuki de Andrade) Mon, 01 Sep 2025 16:25:24 -0300 OJS 3.3.0.12 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Páginas iniciais http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/18196 Cadernos de Pós-graduação em Letras Copyright (c) 2025 Cadernos de Pós-graduação em Letras https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/18196 Mon, 01 Sep 2025 00:00:00 -0300 Eu serei seu espelho http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17658 <p><span class="TextRun SCXW54753826 BCX4" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW54753826 BCX4">Este artigo propõe uma análise crítica da relação entre o reflexo literário e a subjetividade na era dos simulacros, partindo das teorias de Jean Baudrillard e </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW54753826 BCX4">György</span><span class="NormalTextRun SCXW54753826 BCX4"> Lukács. Enquanto Lukács defende um realismo que reflita de forma crítica e totalizante a realidade social, a arte contemporânea, representada aqui pelo realismo traumático de Hal Foster, aborda a fragmentação e a </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW54753826 BCX4">dessubjetivação</span><span class="NormalTextRun SCXW54753826 BCX4"> resultantes do capitalismo avançado e da sociedade de consumo. Ao analisar o poema </span></span><span class="TextRun SCXW54753826 BCX4" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW54753826 BCX4">First</span><span class="NormalTextRun SCXW54753826 BCX4">, </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW54753826 BCX4">My</span><span class="NormalTextRun SCXW54753826 BCX4"> Motorola</span></span><span class="TextRun SCXW54753826 BCX4" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW54753826 BCX4">, de Alexandra </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW54753826 BCX4">Numerov</span><span class="NormalTextRun SCXW54753826 BCX4">, e a novela Homens ao Sol, de </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW54753826 BCX4">Ghassan</span> <span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW54753826 BCX4">Kanafani</span><span class="NormalTextRun SCXW54753826 BCX4">, argumenta-se que o reflexo literário na contemporaneidade não busca mais a organicidade, mas sim revela as deformidades e as ruínas da experiência subjetiva fragmentada.</span></span><span class="EOP SCXW54753826 BCX4" data-ccp-props="{&quot;134233117&quot;:false,&quot;134233118&quot;:false,&quot;201341983&quot;:0,&quot;335551550&quot;:6,&quot;335551620&quot;:6,&quot;335559731&quot;:0,&quot;335559738&quot;:0,&quot;335559739&quot;:160,&quot;335559740&quot;:360}">&nbsp;</span></p> Antonio da Mata Copyright (c) 2025 Antonio da Mata https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17658 Mon, 01 Sep 2025 00:00:00 -0300 Amor transformador e redentor: reflexões intergenéricas em torno do mito Cupido e Psiquê http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17645 <p>O objetivo principal desse artigo é analisar as relações intertextuais entre o mito clássico de <em>Cupido e Psiquê</em>, de Apuleio, o conto de fadas <em>A Bela e a Fera</em> de Madame de Beaumont e a adaptação cinematográfica animada da Disney <em>A Bela e a Fera</em> (1991). Observa-se como essas narrativas compartilham temas universais, mas também refletem as preocupações e valores de suas respectivas épocas. Ao examinar essas obras em conjunto, busca-se compreender como mitos e contos de fadas são constantemente reimaginados e reinventados ao longo do tempo. A análise revela como essas histórias compartilham temas e motivos comuns, enquanto também destacam suas distinções culturais e temporais.</p> Daniela Brandão dos Reis Alves Copyright (c) 2025 Daniela Brandão dos Reis Alves https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17645 Mon, 01 Sep 2025 00:00:00 -0300 Memes http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17809 <p>O objetivo geral deste artigo é caracterizar o novo fenômeno da linguagem conhecido como meme e como objetivos específicos como sua interpretação, construção de sentido e qual seu impacto na análise da intertextualidade na comunicação. Definindo a sua origem, estabelecendo relação com gêneros textuais, sua intertextualidade e sua aplicabilidade em sala de aula como meio de comunicação. A metodologia utilizada foi levantamento bibliográfico sobre o tema para compreender como os principais estudiosos abordam esse tema. O artigo apresenta a introdução do tem abordado, a definição e origem do meme e referencial teórico referencial teórico (Koch, 2019), (Dawkins, 1979), (Porto, 2018) entre outros citados. Sobre gênero textual, intertextualidade, meios de comunicação e o uso do meme em sala de usando os autores Schifman (2014), Marcuschi (2003), Bakhtin, (2003).</p> Maria Gabriela Brandi Teixeira Copyright (c) 2025 Maria Gabriela Brandi Teixeira https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17809 Mon, 01 Sep 2025 00:00:00 -0300 Editoral http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/18197 Cristhiano Aguiar, Elaine Cristina Copyright (c) 2025 Cristhiano Aguiar, Elaine Cristina https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/18197 Mon, 01 Sep 2025 00:00:00 -0300 A função narrativa de Ulisses na Odisseia: os homens como eles deveriam ser http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17575 <p>Os cantos IX a XII da Odisseia, obra grega atribuída a Homero, tem como narrador seu protagonista, Ulisses, que apresenta parte de suas aventuras pelos mares. O encontro com diversas criaturas, descritas durante tal trecho da epopeia, é de extrema relevância para compreendermos o padrão do “humano” e “civilizado” na obra, ideais que em grande parte são ditados pelo contexto de sua produção e pela tradição oral pelo qual passou até sua fixação. Tal análise permite compreender ainda mais a função social das produções homéricas, bem como dos <em>aedos</em>, responsáveis por transmiti-la.</p> Rafaela dos Santos Teixeira Copyright (c) 2025 Rafaela dos Santos Teixeira https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17575 Mon, 01 Sep 2025 00:00:00 -0300 O mito de Eros e Psiquê na obra East, de Edith Pattou http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17828 <p>Muito da produção literária tem sido realizada a partir da reutilização de textos antigos, clássicos e mitológicos. Dentre as fontes de inspiração, o mito de Eros e Psiquê tem sido utilizado recorrentemente para expor a importância da confiança entre os amantes, o arrependimento e a busca pela redenção. Neste artigo, foi analisado o livro infanto-juvenil<em> East</em> da norte-americana Edith Pattou. O principal objetivo dessa análise foi identificar os elementos da narrativa mítica de Eros e Psiquê usados na construção do romance moderno Edith Pattou, usando como base teórica textos sobre literatura comparada, intertextualidade e estudos de mitologia.</p> Patricia Giampaoli Copyright (c) 2025 Patricia Giampaoli https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17828 Mon, 01 Sep 2025 00:00:00 -0300 O mar de Sophia: encontro entre tempo mítico e presente em “Ítaca” e “O rei de Ítaca” http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17848 <p>O artigo explora a mitologia clássica, o descontentamento com o mundo moderno e a busca pela essência humana nos versos de Sophia de Mello Breyner Andersen. Relacionando o mar à sua criação poética, analisa os poemas “Ítaca” e “O rei de Ítaca”, considerando o mar como símbolo central e o herói grego como exemplo. O objetivo final de Sophia parece ser, então, a recriação do mito clássico: segue influências homéricas, reconhece o espaço natural da maresia e entrega-se a profunda compreensão e reflexão da origem do mundo e da condição humana. Sua atmosfera ultramarina e lusitana, imbuída de um espírito “ulissiano”, revive o mito enquanto mergulha na nostalgia por épocas não vividas.</p> Daniele Atie Foresto Copyright (c) 2025 Daniele Atie Foresto https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17848 Mon, 01 Sep 2025 00:00:00 -0300 A leitura de clássicos nas aulas de língua portuguesa http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17851 <p>&nbsp;O presente artigo aponta algumas relevâncias e necessidades em praticar o exercício do ato de ler. Realizar leituras. Sobretudo as leituras literárias clássicas, que podem acontecer através de poemas, contos, romances e/ou fábulas dentro das aulas de língua portuguesa, enfatizando uma abordagem mais estética, onde o leitor possa apreciar, se emocionar, interagir e se reconhecer dentro dos textos, a partir de suas temáticas, personagens e suas histórias. As observações partem de algumas leituras e falas de estudiosos da área de linguagens e literatura, visando não apenas um resultado pragmático, mas também um processo contínuo de aprendizagem, reflexão e criticidade.</p> Francisca Oliveira Copyright (c) 2025 Francisca Oliveira https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17851 Mon, 01 Sep 2025 00:00:00 -0300 Entre dementadores e patronos: ecos do mito de Orfeu em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, de J. K. Rowling http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17872 <p>O presente artigo investiga a reatualização do mito de Orfeu em <em>Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban</em> (Rowling, 2000), terceiro volume da saga da autora britânica J. K. Rowling. Hipotetiza-se de que o romance reelabora o arquétipo órfico a partir de elementos como memória, dor e sacrifício, propondo uma nova ética do heroísmo, na qual a salvação nasce da força interior e dos vínculos afetivos. A abordagem metodológica é qualitativa e interpretativa, com base na análise comparativa. Por fim, evidencia-se que, ao conjurar o Patrono, Harry Potter ressignifica a lira órfica, convertendo sua dor em gesto de resistência ao apagamento de si, e a memória em fonte de potência simbólica.</p> Nickolas Marques de Andrade Copyright (c) 2025 Nickolas Marques de Andrade https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17872 Mon, 01 Sep 2025 00:00:00 -0300 Da tragédia à novela-poema: um diálogo em expansão http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17873 <p>O presente artigo investiga o tema do sacrifício na novela-poema <em>Os velhos também querem viver</em> (2015), de Gonçalo M. Tavares, uma releitura da tragédia <em>Alceste</em>, de Eurípides, com o propósito de compreender o ato sacrificial, como exclusão de si por um bem maior, além de estabelecer conexões entre as obras e questionar sua eficácia na vida prática. Os textos, ainda que de gêneros diferentes – sendo uma novela-poema e um trágico –, baseiam-se em um mesmo episódio, porém, em períodos historicamente distintos, Gonçalo M. Tavares, no final do século XX, e Eurípides no séc. V a.C., período moderno e clássico.</p> Flavia Amancio Pereira de Jesus Copyright (c) 2025 Flavia Amancio Pereira de Jesus https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17873 Mon, 01 Sep 2025 00:00:00 -0300 A construção da persuasão na carta “Helena a Paris”, nas Heroides de Ovídio http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17875 <p>Este artigo tem como objetivo investigar a construção da dimensão argumentativa em um texto latino clássico, com base nos aportes teóricos da Linguística, da Semiótica e da Retórica moderna. A análise concentra-se na Carta XVII das <em>Heroides</em>, de Ovídio, com o intuito de identificar os mecanismos argumentativos mobilizados pela personagem e evidenciar como esses recursos contribuem para a construção da persuasão. A partir da análise de trechos selecionados, busca-se compreender de que modo os recursos retóricos são articulados no discurso para produzir determinados efeitos de sentido.</p> Marina Geraldo Copyright (c) 2025 Marina Geraldo https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17875 Mon, 01 Sep 2025 00:00:00 -0300 A partida de Eneias e os efeitos persuasivos da temporalização na carta "Dido a Eneias" (Ovídio, Heroides, VII) http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17883 <p style="text-align: justify;">O artigo apresenta uma abordagem semiótica do texto clássico, examinando uma possibilidade de aplicação dessa teoria no campo das Letras Clássicas. Esta discussão sobre a Carta VII, da obra <em>Heroides</em>, do poeta Ovídio, inicia-se com a localização temporal e a duração do episódio de partida de Eneias e seus companheiros de Cartago, ambos procedimentos de temporalização na estrutura semiótica do texto, tendo em consideração os demais mecanismos e procedimentos que constituem o nível discursivo do Percurso Gerativo de Sentido. A partir dos versos iniciais do texto latino, discute-se o ritmo da narração e seus efeitos de sentido para a construção da persuasão.</p> Beatriz Araujo Morandini Copyright (c) 2025 Beatriz Araujo Morandini https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17883 Mon, 01 Sep 2025 00:00:00 -0300 A leitura como forma de cura: uma analogia entre o engajamento com os clássicos e a prática terapêutica http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17884 <p>Este artigo propõe uma analogia entre a leitura de obras literárias clássicas – caracterizadas por sua abertura interpretativa e inesgotabilidade – e a prática terapêutica, especialmente conforme delineada pelas abordagens de Carl Rogers e Carl Gustav Jung. Partindo da ideia de que tanto o texto clássico quanto a relação terapêutica instauram um espaço de indeterminação, argumenta-se que ambos favorecem a emergência de um diálogo entre o sujeito e o seu potencial inconsciente, que é projetado sobre essa indeterminação. Para realizar tal tarefa, o artigo é seccionado em três partes. Na primeira, com a ajuda de Bakhtin, explora-se brevemente o fenômeno do não fechamento e da inesgotabilidade da obra. Na segunda, partindo da filosofia existencialista de Martin Buber, descreve-se o fenômeno do não fechamento em si. Constrói-se aqui uma ponte entre o leitor e a obra, já que o não fechamento é um ingrediente que deve necessariamente estar presente tanto na obra clássica quanto na terapia rogeriana e junguiana. Na terceira parte, por fim, explora-se o efeito curativo que o não fechamento pode ter, no relacionamento terapêutico. As considerações finais são dedicadas à conexão dos pontos da analogia que nos propomos a traçar – ligando escritor e terapeuta, obra polifônica e relacionamento analítico, terapeuta e analisando (doravante denominado cliente) e, por fim, o potencial inconsciente ainda não realizado presente em ambos – no intuito de demonstrar um paralelo entre os efeitos da terapia e da leitura dos clássicos.</p> João Paulo Baldin Copyright (c) 2025 João Paulo Baldin https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17884 Mon, 01 Sep 2025 00:00:00 -0300 A Ilíada no século XXI: releituras clássicas entre a epopeia homérica e a fanfiction http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17887 <p><span style="font-weight: 400;">Este artigo analisa a recepção contemporânea de Homero, exemplificada pelo romance A canção de Aquiles (2012), de Madeline Miller, e por fanfictions escritas sobre a Ilíada, com o objetivo de compreender o que há de específico na leitura dos clássicos do século XXI. O referencial teórico se baseia nas teorias da Recepção dos Clássicos, de Charles Martindale, e da Intertextualidade, de Julia Kristeva, além dos estudos de Alexandra Edwards sobre fanfiction. Através da análise do romance de Miller e das fanfictions encontradas, constata-se o perene interesse do público pela cultura clássica e a valorização de uma cultura participativa, que interage diretamente com o cânone e o mantém sempre atual.</span></p> Carolina Ramos Henrique Copyright (c) 2025 Carolina Ramos Henrique https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17887 Mon, 01 Sep 2025 00:00:00 -0300 Quando foi que falamos a verdade?: entre sofistas e filósofos, na Antiguidade, e os distúrbios informacionais e a pós-verdade, na Contemporaneidade http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17888 <p>A verdade, à simples vista, pode parecer óbvia, mas os distúrbios informacionais do nosso tempo, por exemplo, as notícias fabricadas ou o mal uso de informações verídicas, levam-nos a questionar o estado da verdade na Contemporaneidade, ou em outros termos, a questão da pós-verdade. Este artigo objetiva pensar essa conjuntura olhando para trás, para as disputas entre filósofos e sofistas gregos no séc. V AEC, enfocando na concepção de mundo dos sofistas. A proposta de solução é um conceito múltiplo de verdade que contemple as especificidades de cada área do saber desenvolvida pelos seres humanos.</p> Ana Paula Ribeiro Câmara Copyright (c) 2025 Ana Paula Ribeiro Câmara https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17888 Mon, 01 Sep 2025 00:00:00 -0300 O culto dionisíaco em The Rocky Horror Picture Show (1975) http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17889 <p>Dioniso é uma potência na cultura grega, potência esta que atravessou o tempo, saindo da Grécia Antiga e chegando até nós. O caráter dionisíaco entrou para a cultura pop em mídias diversas, como o cinema e a música. É o caso de <em>The Rocky Horror Picture Show</em> (1975), que em seu personagem principal tem uma releitura do Dioniso em <em>As Bacantes</em> (Eurípides, 2021). Buscamos, portanto, analisar os elementos do culto dionisíaco presentes no filme.</p> Mirian Sodré Copyright (c) 2025 Mirian Sodré https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17889 Mon, 01 Sep 2025 00:00:00 -0300 A construção da Jornada da Heróina na estrutura narrativa do romance juvenil Coraline, de Neil Gaiman http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17894 <p>O presente artigo propõe uma análise da obra <em>Coraline </em>(2003)<em>,</em> de Neil Gaiman, destacando a análise da estrutura narrativa do romance a partir dos pressupostos teóricos estabelecidos pela analista junguiana Maureen Murdock, pautada nas definições da Jornada da Heroína. Ao pontuar as interconexões estruturais entre a narrativa da obra e as etapas da referida Jornada, o presente estudo visa analisar a construção da arquitetura da obra, além de destacar a relevância do diálogo entre diferentes áreas do conhecimento – no caso, a Teoria Literária e a Psicologia Analítica –, a fim de se obter uma compreensão mais ampla do<em> corpus </em>literário, ampliando horizontes da criação e análise artísticas.</p> Telma Regina Ventura Copyright (c) 2025 Telma Regina Ventura https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17894 Mon, 01 Sep 2025 00:00:00 -0300 Apresentação http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/18198 Elaine Cristina Prado dos Santos, Valéria Bussola Martins Copyright (c) 2025 Elaine Cristina Prado dos Santos, Valéria Bussola Martins https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/18198 Mon, 01 Sep 2025 00:00:00 -0300