Uma análise semiótica comparativa de "Rapunzel", dos irmãos Grimm, e <i>Cress</i>, de Marissa Meyer
Palavras-chave:
Semiótica, Contos de fadas, ReleiturasResumo
Este artigo analisará um conto de fadas, “Rapunzel”, dos Irmãos Grimm, e uma de suas releituras contemporâneas, Cress (2015), terceiro livro da série Crônicas Lunares, de Marissa Meyer. Aplicando os fundamentos da semiótica discursiva nos objetos selecionados, o objetivo é verificar se há mudanças na maneira de agir dos atores envolvidos na narrativa e quais são elas. A hipótese com a qual se trabalha é que as releituras de contos de fadas permitem um resgate feminista de personagens silenciadas e tidas apenas como objetos de valor. Rapunzel, apesar de intitular seu conto, não é um sujeito ativo de transformação de seu mundo, tanto quanto Gothel ou o príncipe. Cress, por outro lado, conforme se verá nos trechos selecionados, já se apresenta como um sujeito (de estado e de transformação) e uma destinadora manipuladora, ou seja, capaz de transformar seu mundo a partir de seus objetivos e valores.
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Referências
BARROS, D. L. P. Teoria semiótica do texto. 4. ed. São Paulo: Ática, 2005. (Série Fundamentos).
CONTOS de fadas em suas versões originais: edição de colecionador. Tradução Felipe Lemes, Carolina Caires Coelho, Kamila França. São Caetano do Sul: Wish, 2019. Disponível em: https://www.editorawish.com.br/blogs/contos-de-fadas-originais-completos-e-gratuitos/rapunzel-jacob-e-wilhelm-grimm-1812. Acesso em: 12 maio 2021.
MEYER, M. Cress. Tradução Regiane Winarski. Rio de Janeiro: Rocco Jovens Leitores, 2015. (Crônicas Lunares, v. 3).
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