Cartografia Afetiva em Paraisópolis
maio de 2018 a março de 2019
DOI:
https://doi.org/10.5935/cadernosarquitetura.v19n2p132-143Palavras-chave:
Cartografia; Afeto; Paraisópolis; Cotidiano; Espaço Público.Resumo
A apropriação dos espaços públicos nas áreas informais das cidades latino-americanas é um tema de grande relevância na atualidade. Técnicas de mapeamento associadas a fotografias que expressem as distintas formas de apropriações do espaço público podem ser consideradas importantes instrumentos de análise e definição de políticas públicas inclusivas. Este ensaio apresenta, de modo sintético, a “cartografia afetiva”, um método de análise urbana segundo o qual se procura vincular os modos de interações das pessoas nas diversas situações do cotidiano à morfologia urbana das cidades. A partir da combinação de técnicas de cartografia, fotografias e entrevistas procura-se mapear a percepção urbana dos moradores locais de Paraisópolis, uma das maiores favelas de São Paulo. Construído com base em teorias urbanas contemporâneas, o método propõe a análise das apropriações das ruas de Paraisópolis e suas bordas, segundo os conceitos de coexistência, memória e diversidade. O objetivo deste estudo é instrumentalizar pesquisadores possibilitando leituras dos ambientes das ruas e testando associações significativas por meio de caminhadas etnográficas.
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Referências
CERTEAU, M. A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.
HELLER, A. O Cotidiano e a História. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1972.
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