Articulando Fluxos Globais e Experiência Local: Novas Identidades Reveladas pelo Grafite em Belo Horizonte
Palavras-chave:
Design, Digital Era.Resumo
O grafite é uma manifestação artística e, acima de tudo, social, sendo assim suscetível as transformações que ocorrem nesta área, como aquelas relacionadas à globalização. Este artigo tem como objetivo analisar se este fenômeno mundial, com suas estratégias e consequências, traria prejuízos a representatividade local presente nestes registros, incentivando assim a massificação. Inicialmente se esboça um breve histórico desta arte urbana, juntamente com seus conceitos e valores essenciais. Em seguida são apresentadas as teorias da globalização, ora crentes na homogeneização, ora esperançosas quanto a possível construção de uma heterogeneidade. Considera o cenário atual do grafite como uma experiência guiada pela diversidade e intensidade dos fluxos globais, implantados em várias camadas coexistentes, que criam mundos virtuais particulares, ou paisagens. Estes cenários resultam em um novo conceito de cultura, agora desterritorializado e múltiplo, como proposto por Appadurai (1996). Finalmente, esses conceitos são inspecionados no contexto do grafite na cidade de Belo Horizonte, com base em entrevistas realizadas com artistas locais. Isso leva ao entendimento de que, embora haja uma forte influência estrangeira, principalmente americana, estas acrescentam-se às experiências de vida individuais de cada artista, criando novas identidades e, assim, a presença de vários estilos nas paredes da cidade.
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